Justiça absolve Carla Cepollina pela morte de coronel
Na segunda-feira, 5, primeiro dia do julgamento, Carla foi expulsa do plenário após interromper o depoimento do delegado da Polícia Civil Marco Antonio Olivato
Da Redação
Publicado em 7 de novembro de 2012 às 20h38.
São Paulo - A advogada Carla Cepollina, de 47 anos, foi absolvida nesta quarta-feira (7) pela morte do coronel Ubiratan Guimarães, de 63. O júri realizado no Fórum da Barra Funda, na zona oeste da capital, durou três dias e inocentou a acusada por maioria dos votos. A vítima foi assassinada com um tiro no abdome em setembro de 2006, na capital paulista.
Na segunda-feira, 5, primeiro dia do julgamento, Carla foi expulsa do plenário após interromper o depoimento do delegado da Polícia Civil Marco Antonio Olivato, uma das testemunhas do caso.
No segundo dia de júri, Carla negou a autoria do crime e chegou a apontar um assessor de Ubiratan, que também já morreu, como o autor do assassinato. Segundo ela, o coronel foi morto depois que ela deixou o apartamento dele há seis anos, no dia 9 de setembro. Carla afirmou ter deixado o apartamento de Ubiratan no dia do crime porque ele havia bebido e estava deitada na cama, dormindo.
Nos últimos seis anos, a advogada tem afirmado que é inocente e que a morte de Ubiratan foi crime político. Carla disse durante as cinco horas de interrogatório que o coronel foi morto por envolvimento em um esquema que envolveria arrecadação de dinheiro de campanha.
Ubiratan ficou conhecido por ter comandado a invasão do Carandiru em 1992, provocando 111 mortes no Pavilhão 9. Em 2001, ele foi condenado a 632 anos de prisão por comandar o massacre. Em 2006, mesmo ano de sua morte, ele foi absolvido pela Justiça. Ubiratan é o único condenado pelo massacre do Carandiru.
São Paulo - A advogada Carla Cepollina, de 47 anos, foi absolvida nesta quarta-feira (7) pela morte do coronel Ubiratan Guimarães, de 63. O júri realizado no Fórum da Barra Funda, na zona oeste da capital, durou três dias e inocentou a acusada por maioria dos votos. A vítima foi assassinada com um tiro no abdome em setembro de 2006, na capital paulista.
Na segunda-feira, 5, primeiro dia do julgamento, Carla foi expulsa do plenário após interromper o depoimento do delegado da Polícia Civil Marco Antonio Olivato, uma das testemunhas do caso.
No segundo dia de júri, Carla negou a autoria do crime e chegou a apontar um assessor de Ubiratan, que também já morreu, como o autor do assassinato. Segundo ela, o coronel foi morto depois que ela deixou o apartamento dele há seis anos, no dia 9 de setembro. Carla afirmou ter deixado o apartamento de Ubiratan no dia do crime porque ele havia bebido e estava deitada na cama, dormindo.
Nos últimos seis anos, a advogada tem afirmado que é inocente e que a morte de Ubiratan foi crime político. Carla disse durante as cinco horas de interrogatório que o coronel foi morto por envolvimento em um esquema que envolveria arrecadação de dinheiro de campanha.
Ubiratan ficou conhecido por ter comandado a invasão do Carandiru em 1992, provocando 111 mortes no Pavilhão 9. Em 2001, ele foi condenado a 632 anos de prisão por comandar o massacre. Em 2006, mesmo ano de sua morte, ele foi absolvido pela Justiça. Ubiratan é o único condenado pelo massacre do Carandiru.