Juro futuro sobe com emprego, Tombini e pacote elétrico
Investidores acompanharam o depoimento do presidente do Banco Central no Senado, Alexandre Tombini, quando ele mencionou choque de preços em alimentos in natura
Da Redação
Publicado em 18 de março de 2014 às 17h23.
São Paulo - Os juros futuros fecharam em alta nesta terça-feira, impulsionados por dados melhores do que o esperado sobre o mercado de trabalho, conhecidos ontem, e receios com as consequências do pacote de medidas do governo para o setor elétrico, que podem alimentar a inflação.
Além disso, os investidores acompanharam o depoimento do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, no Senado, quando ele mencionou um choque de preços nos alimentos in natura.
Ao término da sessão regular na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para julho de 2014 (107.930 contratos) tinha taxa de 10,82%, de 10,81% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2015 (148.890 contratos) indicava 11,17%, ante 11,15% no ajuste anterior.
No trecho longo da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (314.320 contratos) marcava 12,66%, de 12,57% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2021 (25.510 contratos) registrava 13,09%, de 13,03%.
Tombini introduziu uma novidade em seu discurso a senadores hoje. Ao falar da inflação, mencionou pressões localizadas nos alimentos in natura, que tendem a se reverter, e ao mesmo tempo demonstrou disposição em se manter vigilante e agir.
Isso reforçou as apostas de que a autoridade monetária promoverá mais uma elevação de 0,25 ponto porcentual da Selic em abril, podendo estender o ciclo até maio ou julho - aposta essa que ganhou força nos últimos dias justamente após os alimentos mostrarem aceleração de preços.
Ontem, quando os juros já estavam na sessão estendida, o Ministério do Trabalho revelou que foram criadas 260.823 vagas de trabalho no Brasil em fevereiro, bem acima da mediana das projeções dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de 116 mil postos.
Também ontem, uma fonte da equipe econômica disse que a tarifa de eletricidade pode ser elevada em pelo menos 17,8% em 2015, em função do pacote de ajuda ao setor elétrico.
São Paulo - Os juros futuros fecharam em alta nesta terça-feira, impulsionados por dados melhores do que o esperado sobre o mercado de trabalho, conhecidos ontem, e receios com as consequências do pacote de medidas do governo para o setor elétrico, que podem alimentar a inflação.
Além disso, os investidores acompanharam o depoimento do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, no Senado, quando ele mencionou um choque de preços nos alimentos in natura.
Ao término da sessão regular na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para julho de 2014 (107.930 contratos) tinha taxa de 10,82%, de 10,81% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2015 (148.890 contratos) indicava 11,17%, ante 11,15% no ajuste anterior.
No trecho longo da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (314.320 contratos) marcava 12,66%, de 12,57% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2021 (25.510 contratos) registrava 13,09%, de 13,03%.
Tombini introduziu uma novidade em seu discurso a senadores hoje. Ao falar da inflação, mencionou pressões localizadas nos alimentos in natura, que tendem a se reverter, e ao mesmo tempo demonstrou disposição em se manter vigilante e agir.
Isso reforçou as apostas de que a autoridade monetária promoverá mais uma elevação de 0,25 ponto porcentual da Selic em abril, podendo estender o ciclo até maio ou julho - aposta essa que ganhou força nos últimos dias justamente após os alimentos mostrarem aceleração de preços.
Ontem, quando os juros já estavam na sessão estendida, o Ministério do Trabalho revelou que foram criadas 260.823 vagas de trabalho no Brasil em fevereiro, bem acima da mediana das projeções dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de 116 mil postos.
Também ontem, uma fonte da equipe econômica disse que a tarifa de eletricidade pode ser elevada em pelo menos 17,8% em 2015, em função do pacote de ajuda ao setor elétrico.