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Juíza marca audiência entre Lula e Luciano Hang por faixa de "cachaceiro"

O petista processa o dono da Havan por calúnia e difamação sob acusação de ter patrocinado um avião com a mensagem difamatória sobre o ex-presidente

Lula: a defesa de Lula cobra R$ 100 mil de indenizações pelo caso, alegando que a mensagem "fere gravemente a imagem e a honra" do ex-presidente (Adriano Machado/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de março de 2020 às 18h56.

A juíza Anuska Felski da Silva, da 2.ª Vara Cível de Navegantes (SC), agendou para 29 de junho a audiência de conciliação entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o empresário Luciano Hang, do grupo Havan .

O petista processa Hang por calúnia e difamação sob acusação de ter patrocinado um avião que sobrevoou o litoral catarinense com a mensagem: "Lula cachaceiro devolve meu dinheiro".

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No início de dezembro do ano passado, Hang afirmou que iria "patrocinar" um avião que sobrevoaria o litoral de Santa Catarina com "mensagens patriotas". No dia 28, ele publicou um vídeo da cena em seu perfil no Twitter.

"O povo brasileiro acordou e sentiu na pele o quanto perdeu votando errado. Acreditaram nas pessoas erradas, que só pensaram no poder e destruíram nosso país. Agora juntos vamos reconstruí-lo e transformar o Brasil num lugar de paz, harmonia, ordem e progresso", escreveu o empresário.

A defesa de Lula cobra R$ 100 mil de indenizações pelo caso, alegando que a mensagem "fere gravemente a imagem e a honra" do ex-presidente.

De acordo com a Justiça, a audiência de conciliação entre Lula e Hang só não ocorrerá se um dos dois manifestar desinteresse na composição, com até dez dias de antecedência. Se uma das partes se ausentar, o não comparecimento justificado representará multa de 2% sobre o valor da causa.

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