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Jornalista registra boletim de ocorrência contra Feliciano

O B.O. foi registrado na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) e confirmado pela Polícia Civil


	Feliciano: Patrícia já havia registrado um outro boletim de ocorrência há três dias em São Paulo contra o chefe de gabinete do político
 (Jose Cruz/ABr)

Feliciano: Patrícia já havia registrado um outro boletim de ocorrência há três dias em São Paulo contra o chefe de gabinete do político (Jose Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2016 às 13h42.

Brasília - A jornalista Patrícia Lélis registrou boletim de ocorrência na noite do domingo, 7, em Brasília, contra o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), por tentativa de estupro, assédio sexual e agressão.

O B.O. foi registrado na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) e confirmado pela Polícia Civil. A jovem de 22 anos permaneceu no local por cerca de três horas, das 19 às 22 horas.

Patrícia também deve prestar outro depoimento até a terça-feira à subprocuradora-geral da República, Déborah Duprat.

A ocorrência diz que o suposto crime aconteceu na manhã do dia 15 de junho, no apartamento funcional do parlamentar.

Patrícia já havia registrado um outro boletim de ocorrência há três dias em São Paulo contra o chefe de gabinete do político, Talma Bauer, que foi detido na última sexta-feira por suspeita de manter a jovem em cárcere privado e obrigá-la a publicar vídeos negando as acusações. Ele foi liberado no mesmo dia.

Procurado, Feliciano não foi encontrado pela reportagem. Há dois dias, o ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara usou as suas redes sociais para se defender.

No vídeo, em que aparece ao lado da esposa, Feliciano afirmou ser alvo de ataques à sua moral, prometeu apresentar provas de sua inocência e defendeu que Patrícia seja responsabilizada por falsa comunicação de crime.

Militante do PSC Jovem, Patrícia também acusou o partido de omissão e de "passar a mão na cabeça de Feliciano".

Em texto publicado no Facebook, neste domingo, ela disse que a sigla "sempre soube" da denúncia dos crimes, mas que pediu para que ela "ficasse calada".

A legenda anunciou no domingo que vai criar uma comissão interna para analisar o caso.

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