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Joaquim Levy vai deixar o Ministério da Fazenda, diz jornal

Joaquim Levy: o ministro permanecerá na posição até que o governo encontre um substituto e que a situação política do país se estabilize

Joaquim Levy: o ministro permanecerá na posição até que o governo encontre um substituto e que a situação política do país se estabilize (REUTERS/Guadalupe Pardo)
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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2015 às 06h50.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy , acertou a saída do cargo com a presidente Dilma há alguns dias, de acordo com informações publicadas pelo jornal Valor Econômico nesta quarta.

Segundo a reportagem, o ministro permanecerá na posição até que o governo encontre um substituto e que a situação política do país se estabilize. Ainda de acordo com o jornal, o Planalto pediu que Levy faça uma transição "suave e discreta" para não abalar o mercado financeiro.

A especulação sobre a saída do ministro começou com o boato de que sua permanência no cargo estava condicionada à meta de 0,7% do PIB de superávit primário para 2016.

Ontem, Dilma contrariou Levy e tomou a decisão de colocar a meta fiscal entre zero e 0,5% do PIB.

Para alcançar a meta proposta de 0,7%, defendida pelo ministro, o relator do Orçamento de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), propôs cortar R$ 10 bilhões do programa Bolsa Família .

O ministro Joaquim Levy considerou, ontem, a redução inconveniente.

"Acho um equívoco essa mistura de meta com o Bolsa Família; obviamente não fica de pé. A meta é a meta, e o Bolsa Família é o Bolsa Família. Ninguém vai querer se esconder atrás do Bolsa Família para não tomar as medidas necessárias para o Brasil ir no rumo correto", afirmou o ministro.

Texto atualizado às 07h40

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São Paulo - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy , acertou a saída do cargo com a presidente Dilma há alguns dias, de acordo com informações publicadas pelo jornal Valor Econômico nesta quarta.

Segundo a reportagem, o ministro permanecerá na posição até que o governo encontre um substituto e que a situação política do país se estabilize. Ainda de acordo com o jornal, o Planalto pediu que Levy faça uma transição "suave e discreta" para não abalar o mercado financeiro.

A especulação sobre a saída do ministro começou com o boato de que sua permanência no cargo estava condicionada à meta de 0,7% do PIB de superávit primário para 2016.

Ontem, Dilma contrariou Levy e tomou a decisão de colocar a meta fiscal entre zero e 0,5% do PIB.

Para alcançar a meta proposta de 0,7%, defendida pelo ministro, o relator do Orçamento de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), propôs cortar R$ 10 bilhões do programa Bolsa Família .

O ministro Joaquim Levy considerou, ontem, a redução inconveniente.

"Acho um equívoco essa mistura de meta com o Bolsa Família; obviamente não fica de pé. A meta é a meta, e o Bolsa Família é o Bolsa Família. Ninguém vai querer se esconder atrás do Bolsa Família para não tomar as medidas necessárias para o Brasil ir no rumo correto", afirmou o ministro.

Texto atualizado às 07h40

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