Aécio Neves: ele é investigado por supostamente ter pedido e recebido propina (Ueslei Marcelino/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 9 de junho de 2017 às 20h33.
Última atualização em 9 de junho de 2017 às 20h39.
Brasília - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu nesta sexta-feira, 9, para que um dos inquéritos contra o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), no Supremo Tribunal Federal (STF), seja redistribuído entre os ministros da Corte.
O processo, aberto em abril com base nas delações da Odebrecht, está atualmente sob relatoria do ministro Edson Fachin, responsável pela Operação Lava Jato no tribunal.
Em documento apresentado ao STF nesta sexta-feira, Janot afirma "não vislumbrar conexão" dessa ação com outras investigações já em curso no âmbito da Lava Jato.
Com base no acordo de delação premiada da Odebrecht, Aécio é investigado por supostamente ter pedido e recebido propina a pretexto de sua campanha à Presidência, em 2014.
A vantagem indevida também teria sido destinada às campanhas do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), do deputado Dimas Fabiano (PP-MG) e do tucano Pimenta da Veiga, candidato derrotado ao governo de Minas Gerais em 2014.