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Janeiro mais quente de São Paulo traz secura de inverno

Com calor recorde para o mês, a cidade registrou na tarde de ontem a menor umidade relativa do ar para o ano


	Dados do Inmet mostram que janeiro caminha para se tornar o mais quente de SP em 70 anos
 (GERMANO LUDERS)

Dados do Inmet mostram que janeiro caminha para se tornar o mais quente de SP em 70 anos (GERMANO LUDERS)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 30 de janeiro de 2014 às 08h13.

São Paulo – O mês de janeiro na cidade São Paulo continua a surpreender. A tarde desta quarta-feira (29) foi a mais seca do ano. Às 16 horas, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou 24% de umidade relativa do ar no Mirante de Santana, na zona norte da capital. No Campo de Marte, foi 17% de umidade, ao passo que no aeroporto de Congonhas chegou a 15%.

Segundo o Climatempo, que compilou os dados, os níveis de umidade relativa do ar observados na tarde de ontem poucas vezes ocorrem no verão. Eles são mais comuns no inverno.

A queda da umidade do ar é atribuída ao que os especialistas em clima chamam de subsidência, um movimento do ar de cima para baixo, que faz com que ele fique mais seco. O deslocamento é provocado por um grande sistema de alta pressão atmosférica sobre a Região Sudeste.

Calor histórico

Dados do Inmet mostram que janeiro caminha para se tornar o mais quente da capital paulista desde 1943. A média de temperatura do mês até hoje é de 31,7 graus.

A maior média de temperatura máxima registrada no local, desde 1943, considerando os 31 dias de janeiro foi a ano de 1956: 30,9°C.

De olho na água

A falta de chuva e o calor levaram o principal reservatório da cidade a registrar o pior nível de água nos últimos 10 anos.

Na última terça-feira (28), segundo a Sabesp, o Sistema Cantareira respoonsável pelo abastecimento de São Paulo, registrou 22,9% de armazenamento.

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