Ivan Valente vai pedir quebra de sigilos de Legatti à CPI
O deputado anunciou na CPI da Petrobras que pedirá quebra dos sigilos fiscal, bancário e telemático de Glauco Legatti, ex-gerente de Abreu e Lima
Da Redação
Publicado em 31 de março de 2015 às 17h42.
Brasília - O deputado Ivan Valente ( PSOL -SP) anunciou no plenário da CPI da Petrobras que pedirá a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telemático do ex-gerente geral de Implementação de Empreendimentos para a Refinaria Abreu e Lima, Glauco Legatti.
O parlamentar avisou que também protocolará o pedido de acareação entre o ex-gerente e o delator Shinko Nakandakari.
O depoimento de Legatti já dura mais de cinco horas e ele vem reiterando que não recebeu propina de Nakandakari. Alguns deputados demonstram irritação com a falta de "veemência" e "indignação" do ex-gerente ao negar o conteúdo da delação premiada.
"Estou indignado, muito indignado. Talvez se não fosse mineiro, teria feito (a negativa) com muito mais veemência", respondeu Legatti.
Aos membros da CPI, o ex-gerente disse que ainda estudará uma forma de interpelar Nakandakari judicialmente, mas que a iniciativa levaria muito tempo e que, num primeiro momento, espera prestar os esclarecimentos à Justiça Federal. "Ele vai ter de apresentar as provas", afirmou.
Brasília - O deputado Ivan Valente ( PSOL -SP) anunciou no plenário da CPI da Petrobras que pedirá a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telemático do ex-gerente geral de Implementação de Empreendimentos para a Refinaria Abreu e Lima, Glauco Legatti.
O parlamentar avisou que também protocolará o pedido de acareação entre o ex-gerente e o delator Shinko Nakandakari.
O depoimento de Legatti já dura mais de cinco horas e ele vem reiterando que não recebeu propina de Nakandakari. Alguns deputados demonstram irritação com a falta de "veemência" e "indignação" do ex-gerente ao negar o conteúdo da delação premiada.
"Estou indignado, muito indignado. Talvez se não fosse mineiro, teria feito (a negativa) com muito mais veemência", respondeu Legatti.
Aos membros da CPI, o ex-gerente disse que ainda estudará uma forma de interpelar Nakandakari judicialmente, mas que a iniciativa levaria muito tempo e que, num primeiro momento, espera prestar os esclarecimentos à Justiça Federal. "Ele vai ter de apresentar as provas", afirmou.