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Itamaraty confirma investigação a cônsul em Sydney

O cônsul geral e o adjunto foram denunciados por funcionários de assédio moral e sexual, homofobia e desrespeito

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota: ele designou três embaixadores para conduzir as investigações (Antonio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2013 às 12h09.

Brasília – O Ministério das Relações Exteriores , Itamaraty, confirmou a abertura de um processo administrativo disciplinar contra o cônsul-geral do Brasil em Sydney (Austrália), Américo Fontenelle, e o cônsul adjunto, Cesar Cidade. Ambos foram denunciados por funcionários de assédio moral e sexual, homofobia e desrespeito.

As investigações serão conduzidas por três embaixadores, designados pelo ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Ao final das apurações, os dois diplomatas podem ser exonerados de suas funções. Ao Itamaraty, Fontenelle e Cidade negam as acusações.

As denúncias surgiram a partir de acusações feitas por funcionários do Consulado de Sydney, que informaram ao Itamaraty situações em que foram humilhados e houve abuso de autoridade por parte do cônsul e do adjunto dele. Desde então, o ministério passou a apurar as informações.

Patriota reiterou aos diplomatas responsáveis pelas investigações do caso que rejeita os comportamentos inadequados às funções desempenhadas pelo Ministério das Relações Exteriores. Na cerimônia de posse do novo secretário-geral do órgão, Eduardo dos Santos, o chanceler mencionou indiretamente o caso de Sydney, lembrando que “não há espaço no Itamaraty” para comportamentos que “não se adequem” ao ministério.

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As investigações serão conduzidas por três embaixadores, designados pelo ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Ao final das apurações, os dois diplomatas podem ser exonerados de suas funções. Ao Itamaraty, Fontenelle e Cidade negam as acusações.

As denúncias surgiram a partir de acusações feitas por funcionários do Consulado de Sydney, que informaram ao Itamaraty situações em que foram humilhados e houve abuso de autoridade por parte do cônsul e do adjunto dele. Desde então, o ministério passou a apurar as informações.

Patriota reiterou aos diplomatas responsáveis pelas investigações do caso que rejeita os comportamentos inadequados às funções desempenhadas pelo Ministério das Relações Exteriores. Na cerimônia de posse do novo secretário-geral do órgão, Eduardo dos Santos, o chanceler mencionou indiretamente o caso de Sydney, lembrando que “não há espaço no Itamaraty” para comportamentos que “não se adequem” ao ministério.

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