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Irmão de Celso Daniel diz que família continua na luta

A família do prefeito do PT de Santo André executado a bala em janeiro de 2002 não desiste de esclarecer o crime


	Celso Daniel: na terça-feira, o STF anulou o processo de Sombra, apontado como mandante do crime
 (JOSE LUIS DA CONCEIÇAO/AGÊNCIA ESTADO)

Celso Daniel: na terça-feira, o STF anulou o processo de Sombra, apontado como mandante do crime (JOSE LUIS DA CONCEIÇAO/AGÊNCIA ESTADO)

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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2014 às 08h47.

São Paulo - A família de Celso Daniel, prefeito do PT de Santo André (Grande São Paulo) executado a bala em janeiro de 2002, não desiste.

Há 12 anos esperando que a Justiça leve a júri popular o empresário Sérgio Gomes da Silva, o Sombra - apontado como mandante do crime, Bruno José Daniel Filho, irmão de Celso, diz que a família "vai continuar sua luta".

Na terça-feira, o Supremo Tribunal Federal anulou o processo de Sombra, apontado como mandante do crime. O relator do julgamento do habeas corpus da defesa de Gomes, ministro Marco Aurélio Mello, disse que votou pela anulação até dos julgamentos já ocorridos, de seis corréus.

Dos sete denunciados, seis foram submetidos a júri popular na comarca de Itapecerica da Serra (SP) e condenados a penas entre 18 anos e 24 anos. Gomes é o único que não foi julgado.

O julgamento no STF terminou empatado, em 2 a 2. Nos casos de empate prevalece a tese da defesa - o advogado de Gomes, Roberto Podval, alegou que não lhe foi autorizado fazer perguntas aos outros acusados na fase de instrução do processo. "Isso viola jurisprudência do próprio Supremo", diz Podval.

O acórdão da 1.ª Turma do Supremo, em fase de redação, vai tirar eventuais dúvidas sobre o alcance da decisão da Corte."Já perdemos outras batalhas e não esmorecemos. Vamos continuar nossa luta pelo esclarecimento desse assassinato", disse Bruno.

Ele afirmou que a família "tem esperança de que se retomem rapidamente os trabalhos já realizados por parte do Ministério Público e do juiz de Itapecerica para que se chegue ao júri popular do último indiciado". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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