Investigadas na Lava Jato tentam acordo com CGU
As companhias pretendem colaborar com as investigações em troca de perdão ou redução de eventuais penalidades
Da Redação
Publicado em 18 de novembro de 2014 às 13h23.
São Paulo - O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União ( CGU ), Jorge Hage, afirmou nesta terça-feira que as empresas investigadas na Operação Lava Jato entraram em contato com o órgão para tentar acordos de leniência, ou seja, colaborar com as investigações em troca de perdão ou redução de eventuais penalidades. Ele não revelou o nome das empresas.
Na sexta-feira (14), executivos e funcionários de nove empreiteiras foram presos ou alvos de busca no âmbito da investigação que apura desvios em contratos firmados com a Petrobrás.
Entre as prisões estão integrantes da Queiroz Galvão, Mendes Júnior, Iesa, Camargo Corrêa, OAS, Galvão Engenharia, UTC Engenharia e Engevix.
Segundo o ministro-chefe, a CGU provavelmente vai encaminhar processos administrativos contra as empreiteiras e que o órgão aguarda apenas receber mais informações da Polícia Federal.
"Concluída a análise desses elementos, vamos instaurar processos, muito provavelmente contra várias dessas empreiteiras, se não contra todas", afirmou.
Hage, no entanto, afirmou não haver "fundamento" entrar com processo administrativo contra a Petrobras em razão das denúncias envolvendo contratos firmados com a estatal.
"Entendo que a Petrobras é vítima nessa história, tanto de agentes corruptores, de empresas e pessoas físicas, como de agentes públicos dentro dela, que se deixaram corromper. Em ambos os casos, ela, empresa, é vítima, no nosso ponto de vista", disse o ministro após participar de um evento na capital paulista.
São Paulo - O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União ( CGU ), Jorge Hage, afirmou nesta terça-feira que as empresas investigadas na Operação Lava Jato entraram em contato com o órgão para tentar acordos de leniência, ou seja, colaborar com as investigações em troca de perdão ou redução de eventuais penalidades. Ele não revelou o nome das empresas.
Na sexta-feira (14), executivos e funcionários de nove empreiteiras foram presos ou alvos de busca no âmbito da investigação que apura desvios em contratos firmados com a Petrobrás.
Entre as prisões estão integrantes da Queiroz Galvão, Mendes Júnior, Iesa, Camargo Corrêa, OAS, Galvão Engenharia, UTC Engenharia e Engevix.
Segundo o ministro-chefe, a CGU provavelmente vai encaminhar processos administrativos contra as empreiteiras e que o órgão aguarda apenas receber mais informações da Polícia Federal.
"Concluída a análise desses elementos, vamos instaurar processos, muito provavelmente contra várias dessas empreiteiras, se não contra todas", afirmou.
Hage, no entanto, afirmou não haver "fundamento" entrar com processo administrativo contra a Petrobras em razão das denúncias envolvendo contratos firmados com a estatal.
"Entendo que a Petrobras é vítima nessa história, tanto de agentes corruptores, de empresas e pessoas físicas, como de agentes públicos dentro dela, que se deixaram corromper. Em ambos os casos, ela, empresa, é vítima, no nosso ponto de vista", disse o ministro após participar de um evento na capital paulista.