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Inquérito sobre cartel em São Paulo chega ao Supremo

Inquérito investiga o envolvimento de autoridades no esquema de cartel de trens suspeito de operar entre 1998 e 2008 em licitações milionárias

Metrô de São Paulo: inquérito foi encaminhado para instância superior porque durante as investigações foram citados deputados federais (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 18h15.

São Paulo - A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), será a relatora do inquérito que investiga o envolvimento de autoridades no esquema de cartel de trens suspeito de operar entre 1998 e 2008 em licitações milionárias dos sistemas de trens e metrô do governo paulista, do PSDB, e no governo do Distrito Federal, do DEM. O processo chegou ao STF na tarde desta quinta-feira, 12, e envolve ao todo 10 pessoas.

O inquérito foi encaminhado para instância superior porque durante as investigações foram citados deputados federais, que possuem foro privilegiado. O pedido foi feito pela Polícia Federal na semana passada.

Entre os políticos que deverão ser investigados pelo STF estão o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS) e três secretários do governo de São Paulo, que são deputados federais licenciados para assumir cargos na administração estadual paulista: Edson Aparecido (PSDB), da Casa Civil; José Aníbal (PSDB), de Energia; e Rodrigo Garcia (DEM), de Desenvolvimento.

Além deles também serão investigados pelo STF o ex-diretor da CPTM, João Roberto Zaniboni e suas duas filhas, Milena Colombini Zaniboni e Mariana Colombini Zaniboni; o ex-presidente e o ex diretor da CPTM, Oliver Hossepian e Ademir Venâncio de Araújo, além de Arthur Gomes Teixeira, consultor, apontado pela PF como pagador de propinas.

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O inquérito foi encaminhado para instância superior porque durante as investigações foram citados deputados federais, que possuem foro privilegiado. O pedido foi feito pela Polícia Federal na semana passada.

Entre os políticos que deverão ser investigados pelo STF estão o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS) e três secretários do governo de São Paulo, que são deputados federais licenciados para assumir cargos na administração estadual paulista: Edson Aparecido (PSDB), da Casa Civil; José Aníbal (PSDB), de Energia; e Rodrigo Garcia (DEM), de Desenvolvimento.

Além deles também serão investigados pelo STF o ex-diretor da CPTM, João Roberto Zaniboni e suas duas filhas, Milena Colombini Zaniboni e Mariana Colombini Zaniboni; o ex-presidente e o ex diretor da CPTM, Oliver Hossepian e Ademir Venâncio de Araújo, além de Arthur Gomes Teixeira, consultor, apontado pela PF como pagador de propinas.

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