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Índios têm até fim do dia para desocupar prédio no Maracanã

No local, o clima é de apreensão e ansiedade por parte dos índios que aguardam uma possível reversão da decisão judicial

Índios ocupam prédio do Museu do Índio: segundo o porta-voz dos índigenas, professor Urutau Guajajara, o grupo irá protestar apenas com manifestações culturais. (REUTERS/Pilar Olivares)
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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2013 às 14h28.

Rio de Janeiro - Representantes da Aldeia Maracanã promoveram na manhã de hoje (18) uma série de manifestações culturais para protestar contra a ordem de despejo emitida na sexta-feira (15) pela Justiça Federal. O prazo para desocupação do terreno onde fica o antigo Museu do Índio - ao lado do Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã - termina nesta segunda-feira.

No local, o clima é de apreensão e ansiedade por parte dos índios que aguardam uma possível reversão da decisão judicial. A Defensoria Pública entrou com um pedido de liminar para tentar reverter o despejo dos índios do prédio. O grupo espera que o pedido seja julgado ainda hoje. Caso a decisão do juiz de primeira instância seja mantida, os índios têm até as 18h para deixar o prédio.

Segundo o porta-voz dos índigenas, professor Urutau Guajajara, o grupo irá protestar apenas com manifestações culturais. "Nós vamos fazer danças, pinturas no corpo e até um casamento aqui hoje, enquanto o Estado tenta nos reprimir com violência, nós respondemos com cultura e valores. Vamos resistir à essa atrocidade dessa maneira. Estão matando a cultura indígena do nosso país e nós não iremos permitir isso", disse Guajajara. Nas imediações do Complexo do Maracanã, o fluxo do trânsito é normal, sem a presença de policiais.

Em nota, a Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos informou que acompanhou na sexta-feira passada o momento em que o oficial de Justiça entregou o documento com a ordem de desocupação.

No entorno do Estádio do Maracanã será construído um shopping. Com isso, estão previstas a demolição do Estádio de Atletismo Célio de Barros, o Parque Aquático Júlio Delamare, a Aldeia Maracanã e a Escola Municipal Friedenreich.

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No local, o clima é de apreensão e ansiedade por parte dos índios que aguardam uma possível reversão da decisão judicial. A Defensoria Pública entrou com um pedido de liminar para tentar reverter o despejo dos índios do prédio. O grupo espera que o pedido seja julgado ainda hoje. Caso a decisão do juiz de primeira instância seja mantida, os índios têm até as 18h para deixar o prédio.

Segundo o porta-voz dos índigenas, professor Urutau Guajajara, o grupo irá protestar apenas com manifestações culturais. "Nós vamos fazer danças, pinturas no corpo e até um casamento aqui hoje, enquanto o Estado tenta nos reprimir com violência, nós respondemos com cultura e valores. Vamos resistir à essa atrocidade dessa maneira. Estão matando a cultura indígena do nosso país e nós não iremos permitir isso", disse Guajajara. Nas imediações do Complexo do Maracanã, o fluxo do trânsito é normal, sem a presença de policiais.

Em nota, a Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos informou que acompanhou na sexta-feira passada o momento em que o oficial de Justiça entregou o documento com a ordem de desocupação.

No entorno do Estádio do Maracanã será construído um shopping. Com isso, estão previstas a demolição do Estádio de Atletismo Célio de Barros, o Parque Aquático Júlio Delamare, a Aldeia Maracanã e a Escola Municipal Friedenreich.

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