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Incêndio próximo ao porto de Santos continua após 24 horas

As altas temperaturas dos tanques próximos, que alcançam 800 graus centígrados, fazem evaporar a água utilizada para apagar as chamas

Incêndio em Santos: as altas temperaturas, que alcançam 800°C, evaporam a água utilizada para apagar as chamas (Paulo Whitaker/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2015 às 13h34.

Santos - Os bombeiros continuam nesta sexta-feira trabalhando para controlar as chamas e esfriar os quatro tanques próximos a uma armazém de combustíveis e produtos químicos que pegou fogo ontem em Santos.

Sem previsão para o controle total do incêndio , que segundo especialistas pode demorar cerca de quatro dias, os mais de cem bombeiros especializados tiveram que se virar para manter a estratégia de esfriamento dos tanques que também armazenam combustíveis diesel e etanol.

O depósito de combustíveis onde ocorre o incêndio armazenava três milhões de litros de diesel e sua propagação afetou outros quatro tanques próximos, nos quais ocorreram sete explosões.

Segundo o porta-voz do Corpo de Bombeiros de Santos, o capitão Marcos Palumbo, as dificuldades aumentam porque as altas temperaturas dos tanques próximos, que alcançam 800 graus centígrados, fazem evaporar a água utilizada para apagar as chamas.

Um navio, que extrai água do mar para ser usada pelos bombeiros, e um caminhão tanque que mistura água e espuma são usados para esfriar os tanques.

O complexo industrial, que abriga cerca de 40 tanques de armazenamento de combustíveis e produtos químicos, muitos com capacidade para um milhão de litros, foi totalmente evacuado.

O reporte oficial da Prefeitura de Santos indicou que 15 pessoas que trabalhavam no local receberam atendimento médico básico, três passaram por uma crise nervosa e um dos bombeiros sofreu uma pequena lesão no olho provocada por uma faísca.

O bombeiro permanece internado para avaliação oftalmológica, mas fora de perigo, enquanto nenhuma das outras 18 pessoas atendidas foi hospitalizada.

Segundo alguns dos funcionários do local escutados pela Agência Efe, especula-se na empresa que algumas pessoas estavam trabalhando com uma lixadeira e uma faísca provavelmente colou fogo em uma lona e esse foi o início do foco do incêndio.

Os tanques danificados pertencem à Ultracargo, do Grupo Ultra, a maior empresa do Brasil dedicada ao armazenamento de líquidos, especialmente químicos, petroquímicos e combustíveis.

O incêndio obrigou o fechamento de um lance da via Anchieta perante o risco de novas explosões.

Este fato provocou um engarrafamento quilométrico na entrada de Santos, por conta do feriado da Páscoa.

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Sem previsão para o controle total do incêndio , que segundo especialistas pode demorar cerca de quatro dias, os mais de cem bombeiros especializados tiveram que se virar para manter a estratégia de esfriamento dos tanques que também armazenam combustíveis diesel e etanol.

O depósito de combustíveis onde ocorre o incêndio armazenava três milhões de litros de diesel e sua propagação afetou outros quatro tanques próximos, nos quais ocorreram sete explosões.

Segundo o porta-voz do Corpo de Bombeiros de Santos, o capitão Marcos Palumbo, as dificuldades aumentam porque as altas temperaturas dos tanques próximos, que alcançam 800 graus centígrados, fazem evaporar a água utilizada para apagar as chamas.

Um navio, que extrai água do mar para ser usada pelos bombeiros, e um caminhão tanque que mistura água e espuma são usados para esfriar os tanques.

O complexo industrial, que abriga cerca de 40 tanques de armazenamento de combustíveis e produtos químicos, muitos com capacidade para um milhão de litros, foi totalmente evacuado.

O reporte oficial da Prefeitura de Santos indicou que 15 pessoas que trabalhavam no local receberam atendimento médico básico, três passaram por uma crise nervosa e um dos bombeiros sofreu uma pequena lesão no olho provocada por uma faísca.

O bombeiro permanece internado para avaliação oftalmológica, mas fora de perigo, enquanto nenhuma das outras 18 pessoas atendidas foi hospitalizada.

Segundo alguns dos funcionários do local escutados pela Agência Efe, especula-se na empresa que algumas pessoas estavam trabalhando com uma lixadeira e uma faísca provavelmente colou fogo em uma lona e esse foi o início do foco do incêndio.

Os tanques danificados pertencem à Ultracargo, do Grupo Ultra, a maior empresa do Brasil dedicada ao armazenamento de líquidos, especialmente químicos, petroquímicos e combustíveis.

O incêndio obrigou o fechamento de um lance da via Anchieta perante o risco de novas explosões.

Este fato provocou um engarrafamento quilométrico na entrada de Santos, por conta do feriado da Páscoa.

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