Brasil

Importações responderam por 21,8% do consumo brasileiro em 2010

A federação indicou que o coeficiente de importações, que mede a participação dos produtos estrangeiros no consumo interno, chegou em 2010 a 21,8%

O Brasil tem superávit comercial com a Europa desde 2000 (Divulgação/EXAME)

O Brasil tem superávit comercial com a Europa desde 2000 (Divulgação/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2011 às 23h07.

São Paulo - As importações responderam por 21,8% do mercado de consumo no Brasil durante 2010, um recorde no país, revelaram nesta segunda-feira os indicadores do comércio estrangeiro elaborados pela Federação das Indústrias dos Estado de São Paulo (Fiesp).

A federação indicou que o coeficiente de importações, que mede a participação dos produtos estrangeiros no consumo interno, chegou em 2010 a 21,8%, o nível mais alto da história e um crescimento de 3,5% a respeito de 2009.

O Coeficiente de Exportações, que mede a percentagem da produção vendida ao exterior, foi de 18,9% no ano passado, um leve avanço em comparação a 2009.

A alta da demanda, a depreciação do dólar e os benefícios fiscais, situações denunciadas reiteradamente pela classe empresarial ao Governo, foram os principais pontos ressaltados pela Fiesp para justificar a alta nas importações.

O crescimento de 14,2% do consumo interno em 2010 contou com uma participação de 46,8% de produtos vindos do exterior, um sintoma de perigo de "desindustrialização", especialmente de setores que sempre foram dominados pela produção local, como o siderúrgico, apontou a Fiesp.

Com um crescimento previsto de 4,5% para 2011 e a atual taxa de câmbio, a Fiesp calcula que as importações vão triplicar no final do ano.

Acompanhe tudo sobre:Comércio exteriorConsumoExportaçõesImportações

Mais de Brasil

Convenção do PRTB e disputas judiciais podem barrar Pablo Marçal na disputa em SP; entenda

TSE divulga perfil do eleitor que vai às urnas em outubro; veja qual é

Brasil terá mais de 155 milhões de eleitores nas eleições municipais de 2024

Guarulhos e Galeão têm atrasos causados por efeitos do apagão cibernético global

Mais na Exame