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Impeachment foi um trauma e dividiu o Brasil, diz ministro

Em palestra nos EUA, Luis Roberto Barroso não quis dar uma avaliação pessoal sobre o processo que levou à destituição da petista

Dilma: "O impeachment foi um trauma e trouxe divisão no Brasil" (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de setembro de 2017 às 17h02.

Última atualização em 8 de setembro de 2017 às 17h15.

Washington - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luis Roberto Barroso comentou nesta sexta-feira, 8, em palestra proferida em Washington, que o processo que levou ao impeachment da então presidente Dilma Rousseff foi traumático e dividiu os brasileiros.

"O impeachment foi um trauma e trouxe divisão no Brasil", acrescentou Barroso, que não quis dar uma avaliação pessoal sobre o processo que levou à destituição de Dilma.

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O ministro declarou que não fala sobre política e não se pronuncia a respeito do presidente Michel Temer (PMDB), ou sobre os ex-presidentes petistas: Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma.

Disse, porém, ser seu papel proteger e melhorar as instituições. "A corrupção não é invencível. Não podemos ficar sem coragem para fazer o necessário", afirmou.

Barroso também evitou comentar o conteúdo da conversa gravada entre o empresário Joesley Batista e o ex-diretor da JBS Ricardo Saud, que pode fazer com que os delatores da holding J&F percam a imunidade penal concedida no acordo de delação premiada firmado com a Procuradoria-Geral da República.

"Como juiz, não tenho opinião", disse.

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