Brasil

Imagem do Brasil sofre mudanças positivas por causa da cultura, diz Mamberti

Secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura está em Bruxelas, onde acontece o Europalia, maior festival de artes da Europa

Mamberti: “Aos poucos, vamos conseguindo mudar a imagem que se tem do Brasil no exterior” (Antônio Cruz/ABr)

Mamberti: “Aos poucos, vamos conseguindo mudar a imagem que se tem do Brasil no exterior” (Antônio Cruz/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2011 às 11h19.

Brasília – A imagem do Brasil associada apenas ao samba, ao carnaval e ao futebol vai mudando aos poucos na Europa, segundo o secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, Sérgio Mamberti.

Para ele, o 23º Europalia - o maior festival de artes da Europa que este ano homenageia o Brasil – colabora para que os europeus enxerguem a cultura brasileira de forma diversificada e ampla.

Mamberti está em Bruxelas, na Bélgica, onde o Europalia foi aberto no último dia 4 pela presidenta Dilma Rousseff e pela ministra da Cultura, Ana de Hollanda.

O festival, que reúne espetáculos de dança, teatro, circo, além de exposições e debates sobre literatura, se estenderá até janeiro por mais quatro países -  Luxemburgo, França, Alemanha e Holanda.

“Diariamente temos sido surpreendidos com o número de visitantes às exposições e apresentações. Há uma grande curiosidade deles [os europeus] sobre a cultura brasileira. De repente, ficam impressionados em ver o elevado nível da produção artística, assim como se surpreendem com a diversidade que há no Brasil”, disse Mamberti à Agência Brasil.

Por mais de 100 dias, a cultura brasileira estará na Europa. Serão 130 shows, 60 apresentações de dança e 40 de teatro, 20 exposições de artes visuais e 80 conferências literárias.

“É um esforço permanente e, aos poucos, vamos conseguindo mudar a imagem que se tem do Brasil no exterior. Talvez seja uma das principais contribuições do Europalia”, disse Mamberti.

Para a organização do evento, os ministérios da Cultura e das Relações Exteriores, além da iniciativa privada brasileira, investiram R$ 30 milhões.

Mamberti contou como os diversos estilos da música brasileira contagiam os visitantes estrangeiros. “Um dia desses estavam tocando aqui [na entrada de um dos museus] forró, samba e gafieira. Aí, de repente, todo mundo estava dançando. Foi lindo”, disse o secretário. “Na verdade, a nossa alegria e o nosso entusiasmo conquistam. Eles [os estrangeiros] ficam maravilhados com as cores e os ritmos”, acrescentou.

Mamberti disse ainda que nos próximos dias serão inauguradas exposições sobre as etnias indígenas brasileiras, com fotografias que mostram desde a família real portuguesa no Brasil até os dias de hoje, além de imagens de Copacabana antigas e atuais.

“O comentário geral é sempre elogioso. Isso tudo nos alegra muito e entusiasma a promover eventos como esse”, comentou.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBélgicaDados de BrasilEuropaMinistério da CulturaPaíses ricos

Mais de Brasil

Governadores do Sul e do Sudeste criticam PEC da Segurança Pública proposta por governo Lula

Leilão de concessão da Nova Raposo recebe quatro propostas

Reeleito em BH, Fuad Noman está internado após sentir fortes dores nas pernas

CNU divulga hoje notas de candidatos reintegrados ao concurso