Ideli garante que relações com PDT não estão abaladas
Ministra afirmou que relações do partido com o governo não foram abaladas pelo afastamento do secretário-executivo do Ministério do Trabalho
Da Redação
Publicado em 23 de setembro de 2013 às 13h49.
Brasília - A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti disse nesta terça-feira, 10, que as relações do governo com o PDT "não estão abaladas" por causa do afastamento do secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Paulo Roberto Pinto.
Ele pediu exoneração do cargo nesta terça-feira, um dia após a Polícia Federal (PF) apontar suposto envolvimento em esquema de desvio de verbas de convênios com uma entidade sem fins lucrativos. Três outros funcionários e ex-funcionários do ministério foram presos por causa das denúncias de irregularidades na execução de convênio com ONGs relacionadas a uso indevido do dinheiro público.
O Palácio do Planalto esperava que Paulo Pinto tivesse pedido o seu afastamento ainda nesta segunda-feira, 9, quando eclodiram as denúncias. O Planalto aceitou até que o pedido de afastamento fosse temporário, enquanto durassem as investigações da PF. Mas Paulo Pinto bateu o pé e não aceitou pedir e permaneceu no cargo. Só que sua situação era insustentável e ele acabou tendo de deixar o cargo, na tarde desta terça.
"A palavra da presidenta em todos esses casos é a mesma. Que apresente as justificativas, que se defenda e, ficando insustentável, que saia do governo. E parece que foi isso que aconteceu", declarou a ministra Ideli, em entrevista no Planalto, após cerimônia de assinatura de convênios com prefeitos de cidades atingidas pela seca.
Questionada se as relações com o PDT ficavam abaladas por causa disso, a ministra Ideli disse que não. A ministra Ideli lembrou ainda que, em seu discurso ontem, durante a sanção dos royalties do petróleo, a presidente Dilma Rousseff fez questão de fazer muitos elogios a o deputado André Figueiredo (PDT-CE), que foi relator dos royalties, sugerindo que esse problema não tem nada a ver com o partido. "Nós tivemos ontem uma demonstração de bastante reconhecimento na sanção dos royalties, quando ela agradeceu o empenho do André Figueiredo, líder do PDT", declarou Ideli.
Paulo Pinto é filiado ao PDT, e foi também número 2 no Ministério do Trabalho quando Carlos Lupi, presidente do partido, era o titular da pasta. Pinto também foi ministro por cinco meses de dezembro de 2011 a maio de 2012.
Brasília - A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti disse nesta terça-feira, 10, que as relações do governo com o PDT "não estão abaladas" por causa do afastamento do secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Paulo Roberto Pinto.
Ele pediu exoneração do cargo nesta terça-feira, um dia após a Polícia Federal (PF) apontar suposto envolvimento em esquema de desvio de verbas de convênios com uma entidade sem fins lucrativos. Três outros funcionários e ex-funcionários do ministério foram presos por causa das denúncias de irregularidades na execução de convênio com ONGs relacionadas a uso indevido do dinheiro público.
O Palácio do Planalto esperava que Paulo Pinto tivesse pedido o seu afastamento ainda nesta segunda-feira, 9, quando eclodiram as denúncias. O Planalto aceitou até que o pedido de afastamento fosse temporário, enquanto durassem as investigações da PF. Mas Paulo Pinto bateu o pé e não aceitou pedir e permaneceu no cargo. Só que sua situação era insustentável e ele acabou tendo de deixar o cargo, na tarde desta terça.
"A palavra da presidenta em todos esses casos é a mesma. Que apresente as justificativas, que se defenda e, ficando insustentável, que saia do governo. E parece que foi isso que aconteceu", declarou a ministra Ideli, em entrevista no Planalto, após cerimônia de assinatura de convênios com prefeitos de cidades atingidas pela seca.
Questionada se as relações com o PDT ficavam abaladas por causa disso, a ministra Ideli disse que não. A ministra Ideli lembrou ainda que, em seu discurso ontem, durante a sanção dos royalties do petróleo, a presidente Dilma Rousseff fez questão de fazer muitos elogios a o deputado André Figueiredo (PDT-CE), que foi relator dos royalties, sugerindo que esse problema não tem nada a ver com o partido. "Nós tivemos ontem uma demonstração de bastante reconhecimento na sanção dos royalties, quando ela agradeceu o empenho do André Figueiredo, líder do PDT", declarou Ideli.
Paulo Pinto é filiado ao PDT, e foi também número 2 no Ministério do Trabalho quando Carlos Lupi, presidente do partido, era o titular da pasta. Pinto também foi ministro por cinco meses de dezembro de 2011 a maio de 2012.