Exame Logo

Ibovespa tem alta com atenções voltadas para reunião do PMDB

Investidores também monitoram discurso da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, nos Estados Unidos, previsto para esta sessão

Bovespa: investidores também monitoram discurso da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, nos Estados Unidos, previsto para esta sessão (Marcos Issa/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2016 às 11h53.

São Paulo - São Paulo - O principal índice da Bovespa reverteu os ganhos da abertura e recuava na manhã desta terça-feira, com as ações de bancos e da Vale entre as maiores pressões negativas, em meio à cena externa debilitada e expectativa quanto a desdobramentos no cenário político brasileiro.

Às 11h14, o Ibovespa caía 0,74%, a 50.461 pontos.

O volume financeiro no pregão era de 1,16 bilhão de reais.

As atenções no mercado estão voltadas particularmente para a reunião do diretório do PMDB nesta tarde, quando o partido deve decidir pelo rompimento com o governo federal, dando força ao processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff e com potencial efeito em outros partidos da base aliada.

No exterior, a sessão é marcada pela queda nas commodities e fraqueza dos principais índices acionários, enquanto agentes financeiros aguardam discurso da chair do Federal Reserve , Janet Yellen, nos Estados Unidos.

Destaques

Itaú Unibanco recuava 1,92%, maior pressão de baixa do Ibovespa, em dia negativo para o setor bancário, em meio a dados de crédito no país e análise negativa do Goldman Sachs para os bancos brasileiros, incluindo corte de recomendação do Itaú para "venda".

Bradesco caía 2%, Banco do Brasil cedia 1,24% e Santander Brasil recuava 0,69%.

Petrobras mostrava as preferenciais em queda de 1,07%, na esteira do recuo dos preços do petróleo e com agentes financeiros atentos ao noticiário político.

Vale tinha as preferenciais em baixa de 2,99%, alinhada ao recuo no preço do minério de ferro à vista na China.

Também no radar estão eventuais declarações do presidente da mineradora, Murilo Ferreira, que participa de conferência do Credit Suisse sobre commodities e alimentos nesta terça-feira.

CSN perdia 4,36%, afetada pelo movimento dos preços do minério de ferro e ainda pressionada pelo resultado do último trimestre de 2015, considerado fraco por analistas, que ainda consideram preocupantes os níveis de alavancagem da siderúrgica.

A relação dívida líquida sobre Ebitda ajustado foi de 8,2 vezes ante 4 vezes no final de 2014 e 6,6 vezes no terceiro trimestre.

Rumo Logística ganhava 3,28%, também em destaque na ponta positiva. Agentes financeiros ainda analisavam anúncio de reestruturação feito na véspera.

A equipe da corretora Brasil Plural disse que da forma como foi montada a reestruturação, o formato final é imprevisível, por isso é cedo para revisar projeções e ter confiança em índices de rentabilidade ou preço justo por ação.

Matéria atualizada às 11h52

Veja também

São Paulo - São Paulo - O principal índice da Bovespa reverteu os ganhos da abertura e recuava na manhã desta terça-feira, com as ações de bancos e da Vale entre as maiores pressões negativas, em meio à cena externa debilitada e expectativa quanto a desdobramentos no cenário político brasileiro.

Às 11h14, o Ibovespa caía 0,74%, a 50.461 pontos.

O volume financeiro no pregão era de 1,16 bilhão de reais.

As atenções no mercado estão voltadas particularmente para a reunião do diretório do PMDB nesta tarde, quando o partido deve decidir pelo rompimento com o governo federal, dando força ao processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff e com potencial efeito em outros partidos da base aliada.

No exterior, a sessão é marcada pela queda nas commodities e fraqueza dos principais índices acionários, enquanto agentes financeiros aguardam discurso da chair do Federal Reserve , Janet Yellen, nos Estados Unidos.

Destaques

Itaú Unibanco recuava 1,92%, maior pressão de baixa do Ibovespa, em dia negativo para o setor bancário, em meio a dados de crédito no país e análise negativa do Goldman Sachs para os bancos brasileiros, incluindo corte de recomendação do Itaú para "venda".

Bradesco caía 2%, Banco do Brasil cedia 1,24% e Santander Brasil recuava 0,69%.

Petrobras mostrava as preferenciais em queda de 1,07%, na esteira do recuo dos preços do petróleo e com agentes financeiros atentos ao noticiário político.

Vale tinha as preferenciais em baixa de 2,99%, alinhada ao recuo no preço do minério de ferro à vista na China.

Também no radar estão eventuais declarações do presidente da mineradora, Murilo Ferreira, que participa de conferência do Credit Suisse sobre commodities e alimentos nesta terça-feira.

CSN perdia 4,36%, afetada pelo movimento dos preços do minério de ferro e ainda pressionada pelo resultado do último trimestre de 2015, considerado fraco por analistas, que ainda consideram preocupantes os níveis de alavancagem da siderúrgica.

A relação dívida líquida sobre Ebitda ajustado foi de 8,2 vezes ante 4 vezes no final de 2014 e 6,6 vezes no terceiro trimestre.

Rumo Logística ganhava 3,28%, também em destaque na ponta positiva. Agentes financeiros ainda analisavam anúncio de reestruturação feito na véspera.

A equipe da corretora Brasil Plural disse que da forma como foi montada a reestruturação, o formato final é imprevisível, por isso é cedo para revisar projeções e ter confiança em índices de rentabilidade ou preço justo por ação.

Matéria atualizada às 11h52

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresFed – Federal Reserve SystemIbovespaMercado financeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame