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Iata: Brasil corre risco de ter 'puxadinho' em aeroporto

Ebner avalia que a situação atual dos terminais brasileiros é grave e alguns aeroportos estão com capacidade preocupante

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2011 às 18h17.

São Paulo - A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) criticou a demora com que o Brasil prepara seus aeroportos para a Copa do Mundo de 2014. "Até agora nada foi feito apesar de o Brasil ter ganhado o direito de ser sede da Copa há três anos. Corre o risco de sair de última hora, de ter um 'puxadinho' no aeroporto", disse o diretor da associação no Brasil, Carlos Ebner, durante apresentação em evento que discute as concessões de aeroportos, em São Paulo.

Ebner avalia que a situação atual dos terminais brasileiros é grave. "Alguns aeroportos estão com capacidade limitada e isso nos preocupa bastante." O executivo disse que a necessidade de um novo terminal no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, é evidente. Já o Galeão, no Rio, tem condições de receber mais investimentos para se transformar em um polo de conexões (hub) maior do que é.

Analisando a situação internacional, o diretor da Iata disse que não há uma "receita de bolo" nem um modelo a seguir. Segundo ele alguns exemplos de privatização ou concessão para a iniciativa privada foram bem-sucedidos, outros não. Em alguns casos, houve aumento de custos e perda de eficiência. "Nossa bandeira é que o aeroporto dê retorno, mas que também tenha qualidade e eficiência."

Para o executivo, privatizar pode não ser necessariamente a melhor solução. Se tiver boa governança e gestão, uma empresa do governo tem condições de oferecer o melhor serviço aos clientes. Em alguns países, como a Inglaterra, os aeroportos viraram praticamente shopping centers, com várias redes de lojas. "Boa parte das receitas desses terminais vem do comércio." O executivo da Iata não quis falar com a imprensa.

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Ebner avalia que a situação atual dos terminais brasileiros é grave. "Alguns aeroportos estão com capacidade limitada e isso nos preocupa bastante." O executivo disse que a necessidade de um novo terminal no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, é evidente. Já o Galeão, no Rio, tem condições de receber mais investimentos para se transformar em um polo de conexões (hub) maior do que é.

Analisando a situação internacional, o diretor da Iata disse que não há uma "receita de bolo" nem um modelo a seguir. Segundo ele alguns exemplos de privatização ou concessão para a iniciativa privada foram bem-sucedidos, outros não. Em alguns casos, houve aumento de custos e perda de eficiência. "Nossa bandeira é que o aeroporto dê retorno, mas que também tenha qualidade e eficiência."

Para o executivo, privatizar pode não ser necessariamente a melhor solução. Se tiver boa governança e gestão, uma empresa do governo tem condições de oferecer o melhor serviço aos clientes. Em alguns países, como a Inglaterra, os aeroportos viraram praticamente shopping centers, com várias redes de lojas. "Boa parte das receitas desses terminais vem do comércio." O executivo da Iata não quis falar com a imprensa.

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