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Hospital da UFRJ comemora 600 transplantes de fígado

Primeiro transplante hepático feito na instituição, em 1993, foi auxiliado por uma equipe de médicos franceses, com fígado de um doador de São Paulo

UFRJ: para especialista, os 600 transplantes feitos no hospital universitário “é bem razoável, para um hospital público”. Ele disse que UCFF está entre os 5 ou 6 maiores serviços de transplante do Brasil (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2014 às 15h45.

Rio de Janeiro - A equipe de transplantes hepáticos do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), da Universidade Federal do Rio de Janeiro ( UFRJ ), está comemorando a marca de 600 transplantes de fígado, alcançada no final do mês passado. O primeiro transplante hepático feito na instituição, em 1993, foi auxiliado por uma equipe de médicos franceses, com fígado de um doador de São Paulo.

O programa de transplantes de fígado no HUCFF começou, de fato, em 1998, a partir do sistema de captação de órgãos no estado, e ocorreu um ano após o início dos transplantes de rim naquela unidade hospitalar, disse à Agência Brasil o cirurgião hepatobiliar Alexandre Cerqueira, coordenador da equipe de transplante hepático e professor do Departamento de Cirurgia do HUCFF.

Em média, são feitos em torno de 40 transplantes de fígado por ano naquele hospital. Alexandre Cerqueira informou que este ano, até o momento, já foram efetuadas oito cirurgias desse tipo. Para o especialista, os 600 transplantes feitos no hospital universitário da UFRJ “é bem razoável, para um hospital público”. Ele disse que o HUCFF está entre os cinco ou seis maiores serviços de transplante do Brasil.

Cerqueira destacou a importância da doação de órgãos para que se possa salvar vidas. “É fundamental”. O médico ressaltou que a parte mais importante do processo de transplante é a família estar ciente da vontade do doador. Cada pessoa que decide disponibilizar seus órgãos, a princípio beneficia oito receptores, pelo menos, uma vez que pode envolver dois rins, dois pulmões, fígado, córneas, osso, pele e tecidos. “Muita gente sai beneficiada. Não precisa mais ter carteirinha. Basta a família estar ciente da doação”.

A fila para transplantes é única no estado. Alexandre Cerqueira explicou que a prioridade para o transplante é determinada pela gravidade do paciente. “Aquele que estiver mais grave sobe na fila. Hoje, não é mais pelo tempo de inscrição na lista. Não é cronológico. É pela gravidade”. Atualmente, o HUCFF tem em espera 25 pacientes para transplante de fígado, com exames prontos, e cadastrados no Sistema Nacional de Transplantes. Outros 50 pacientes se acham em avaliação.

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Rio de Janeiro - A equipe de transplantes hepáticos do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), da Universidade Federal do Rio de Janeiro ( UFRJ ), está comemorando a marca de 600 transplantes de fígado, alcançada no final do mês passado. O primeiro transplante hepático feito na instituição, em 1993, foi auxiliado por uma equipe de médicos franceses, com fígado de um doador de São Paulo.

O programa de transplantes de fígado no HUCFF começou, de fato, em 1998, a partir do sistema de captação de órgãos no estado, e ocorreu um ano após o início dos transplantes de rim naquela unidade hospitalar, disse à Agência Brasil o cirurgião hepatobiliar Alexandre Cerqueira, coordenador da equipe de transplante hepático e professor do Departamento de Cirurgia do HUCFF.

Em média, são feitos em torno de 40 transplantes de fígado por ano naquele hospital. Alexandre Cerqueira informou que este ano, até o momento, já foram efetuadas oito cirurgias desse tipo. Para o especialista, os 600 transplantes feitos no hospital universitário da UFRJ “é bem razoável, para um hospital público”. Ele disse que o HUCFF está entre os cinco ou seis maiores serviços de transplante do Brasil.

Cerqueira destacou a importância da doação de órgãos para que se possa salvar vidas. “É fundamental”. O médico ressaltou que a parte mais importante do processo de transplante é a família estar ciente da vontade do doador. Cada pessoa que decide disponibilizar seus órgãos, a princípio beneficia oito receptores, pelo menos, uma vez que pode envolver dois rins, dois pulmões, fígado, córneas, osso, pele e tecidos. “Muita gente sai beneficiada. Não precisa mais ter carteirinha. Basta a família estar ciente da doação”.

A fila para transplantes é única no estado. Alexandre Cerqueira explicou que a prioridade para o transplante é determinada pela gravidade do paciente. “Aquele que estiver mais grave sobe na fila. Hoje, não é mais pelo tempo de inscrição na lista. Não é cronológico. É pela gravidade”. Atualmente, o HUCFF tem em espera 25 pacientes para transplante de fígado, com exames prontos, e cadastrados no Sistema Nacional de Transplantes. Outros 50 pacientes se acham em avaliação.

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