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Hospital atende a três vezes mais do que sua capacidade

A superlotação levou médicos e outros profissionais de saúde a fazer hoje protesto em frente à unidade do Hospital Estadual Getúlio Vargas


	Médico: os manifestantes pediram melhores condições de trabalho e criticaram a decisão do governo de colocar o hospital sob a administração de uma Organização Social (Getty Images)

Médico: os manifestantes pediram melhores condições de trabalho e criticaram a decisão do governo de colocar o hospital sob a administração de uma Organização Social (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 12h52.

Rio de Janeiro - A emergência do Hospital Estadual Getúlio Vargas, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, está enfrentando problemas de superlotação.

Segundo a própria Secretaria Estadual de Saúde, responsável pela unidade, o número de pessoas que procura o local é três vezes maior do que a capacidade de atendimento.

Com a greve dos Hospitais federais, nos últimos dias, a secretaria informou que o problema piorou e o número de pacientes que buscam a emergência do Getúlio Vargas chega a ser quatro vezes maior do que sua capacidade.

A superlotação da unidade é um dos motivos que levaram médicos e outros profissionais de saúde a fazer hoje (19) um protesto em frente à unidade.

Os manifestantes também pediram melhores condições de trabalho e criticaram a decisão do governo de colocar o hospital sob a administração de uma Organização Social (OS).

“Os funcionários e médicos [da unidade] decidiram protestar por melhores condições de trabalho, pela contratação de profissionais de saúde, porque há carência de recursos humanos, por melhores salários. Há muita coisa que precisa fazer para melhorar o atendimento à população”, disse o presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj), Sidnei Ferreira, que apoiou a manifestação.

De acordo com a Secretaria de Saúde, a orientação é não recusar atendimento a pacientes.

Ainda segundo o órgão, há dificuldade de preencher o quadro de profissionais na unidade, mesmo oferecendo o pagamento de R$ 2,5 mil por plantão de 24 horas.

“Diante disso, a secretaria vem reorientando o modelo de gestão com a administração por Organização Social (OS). Com relação aos profissionais estatutários, todos os servidores continuarão nas unidades e terão opções de manter sua situação, receber gratificação optativa ou, se desejar, serem transferidos após a entrada da OS”, diz nota da Secretaria de Saúde.

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