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Homem denuncia agressão por homofobia no Rio

O estudante contou que, após a agressão, o motorista da van o levou para perto de um carro da Polícia Militar, mas os policiais recusaram assistência


	Homofobia: o estudante contou que, após a agressão, o motorista da van o levou para perto de um carro da Polícia Militar, mas os policiais recusaram assistência
 (Fernando Frazão/ABr)

Homofobia: o estudante contou que, após a agressão, o motorista da van o levou para perto de um carro da Polícia Militar, mas os policiais recusaram assistência (Fernando Frazão/ABr)

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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2016 às 12h48.

Rio - Um homem de 21 anos relatou ter sido agredido por homofobia, no último domingo, 1º de maio, em Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Jonathan Alves dos Santos contou que, após ouvir comentários homofóbicos por um grupo de pelo menos quatro homens dentro de uma van, foi jogado para fora do veículo e agredido com socos e chutes.

Por causa das agressões, o estudante de publicidade quebrou o nariz e sofreu lesões. Ele passou o dia internado no Hospital Oeste D'Or, no mesmo bairro. Médicos vão avaliar se o estudante terá que passar por uma cirurgia no nariz.

Jonathan disse que vai registrar o caso na delegacia nesta segunda-feira, 2. Ele estava acompanhado de um amigo no momento da agressão, por volta das 6 horas, na localidade de Vila Nova.

Eles voltavam de uma festa na boate Fênix, voltada para o público gay. Segundo Jonathan, eles não conheciam os homens, mas lembraram que um deles atendia pelo apelido de "Gasparzinho".

"Foi tudo muito rápido. Eles me chutaram muito, rasgaram a minha camisa. Me chamavam de 'veado' e outros xingamentos homofóbicos. Fui salvo pelo cobrador da van, que me separou deles", disse.

"É a segunda vez que sofro agressões por homofobia. Na virada do ano, de 2013 para 2014, estava com um companheiro quando um homem também meu deu tapas no rosto, na Praia da Barra (zona oeste)."

O estudante também contou que, após a agressão, o motorista da van o levou para perto de um carro da Polícia Militar, na Estrada Santa Maria, mas os policiais recusaram assistência.

"Eles disseram que atendiam a uma ocorrência de trânsito e não poderiam sair de perto de um carro que estava batido e que, se saíssem e o carro fosse roubado, eu que pagaria o prejuízo", relatou Jonathan, que contou ter anotado a placa da viatura.

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