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Câmara vota hoje aumento do FPM, diz Henrique Alves

Plenário da Casa votará proposta que aumenta em um ponto porcentual os recursos destinados ao Fundo de Participação dos Municípios


	Presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN)
 (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)

Presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2014 às 18h28.

Brasília - O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), anunciou nesta terça-feira que o Plenário da Casa votará hoje uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que aumenta em um ponto porcentual os recursos destinados ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Num momento em que a União sofre com resultados fiscais negativos, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) calcula que, quando aplicada, a medida permitirá que as cidades recebam R$ 8 bilhões a mais do fundo.

Após reunião de líderes, Alves também informou que os deputados vão analisar a Medida Provisória 657, que "reorganiza as classes da carreira Policial Federal".

A incrementação do FPM, segundo a proposta, será dada em duas parcelas: 0,5 ponto porcentual no primeiro exercício financeiro em que o projeto surtir efeito e o restante no exercício subsequente.

Dessa forma, se a emenda constitucional for promulgada em 2015, começará a surtir efeitos em 2016 e somente no ano seguinte será repassado todo o aumento.

O FPM é composto hoje por 23,5% da arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Os municípios reclamam que a política de desoneração desses tributos promovida pelo governo Dilma Rousseff tem sufocado o caixa das cidades e pressionam no Congresso por um aumento da fatia do fundo.

A demanda das entidades municipalistas era que o FPM fosse encorpado em dois pontos porcentuais. Mas, diante da resistência do Palácio do Planalto, aceitaram um reajuste menor.

"Não é o ideal, mas é um avanço", disse Henrique Alves. A recomposição do FPM em um ponto porcentual já foi aprovada pelo Senado. Dessa forma, caso seja aprovada em dois turnos pelo Plenário da Câmara, a PEC seguirá para promulgação.

Polícia Federal

Na reunião de líderes realizada nesta tarde, os deputados também acertaram a votação da MP 657.

Entre outros pontos, o texto estabelece que o cargo de delegado da PF deverá ser ocupado por bacharel em Direito, mediante concurso público com participação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), sendo necessária a comprovação de três anos de atividade jurídica ou policial.

Além do mais, a MP determina que o diretor-geral da corporação, de nomeação da presidente, é função privativa de "delegado da PF integrante da classe especial". A redação da MP, no entanto, não é consensual na Casa e os parlamentares buscam costurar um acordo.

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