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Haddad propõe pacto, mas Serra diz que ataques são do PT

O candidato do PT propôs um acordo entre sua assessoria e a de seu adversário, o tucano José Serra, para que o debate seja propositivo nesta reta final de segundo turno

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	Para o petista Fernando Haddad, "é preciso tirar de cena os ataques pessoais, as insinuações, que não estão conduzindo para um bom desfecho"
 (Divulgação/Paulo Pinto)

Para o petista Fernando Haddad, "é preciso tirar de cena os ataques pessoais, as insinuações, que não estão conduzindo para um bom desfecho" (Divulgação/Paulo Pinto)

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Guilherme Waltenberg e Daiene Cardoso

Publicado em 19 de outubro de 2012 às, 06h33.

São Paulo - O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, disse estar preocupado com o nível da campanha municipal e propôs um acordo entre sua assessoria e a de seu adversário, o tucano José Serra, para que o debate seja propositivo nesta reta final de segundo turno. Ao final do debate na TV Bandeirantes, em entrevista aos repórteres, o petista disse: "É preciso tirar de cena os ataques pessoais, as insinuações, que não estão conduzindo para um bom desfecho".

O petista falou aos jornalistas que tem ouvido reclamações do eleitorado nas ruas sobre os ataques e a virulência da campanha. "Se as equipes de reunissem, tenho certeza de que elas chegariam a um bom entendimento sobre como proceder nesta reta final da campanha."

No entender de Fernando Haddad, o debate da noite desta quinta-feira foi importante porque pode ser um fator a mais de esclarecimento aos eleitores, sobretudo os indecisos, das propostas dos candidatos que pleiteiam a Prefeitura de São Paulo. A última pesquisa Ibope mostrou que os eleitores da Capital que dizem votar branco, nulo ou os indecisos somam 18%.

Ao comentar a proposta de seu adversário petista neste segundo turno, o candidato do PSDB, José Serra disse que isso seria apenas uma maneira de "despistar" o eleitor. "O pedido dele é para despistar. Quem faz baixaria, desce o nível (da campanha) sempre é o PT", avaliou o tucano.

Serra disse querer uma campanha pacífica, sem ataques pessoais, mas afirmou que o PT "predica mas não pratica" essas ideias. "É óbvio que eu quero uma campanha assim (pacífica), mas vai ler o programa deles, a internet no início (da campanha). Você pode ver que eles predicam mas não praticam", afirmou o candidato. E emendou: "Espero que o candidato consiga impor seu ponto de vista ao seu partido, de fazer uma campanha menos agressiva".

Serra afirmou ainda que Haddad focou mais em questões gerais durante o debate e não detalhou as suas propostas. "Eu estou curioso para saber do candidato adversário quais eram as propostas dele e ele não apresentou sobre segurança, gestante, sobre pessoas com deficiência, sobre ensino técnico. Eu até perguntei, mas ele preferiu ficar nas questões mais gerais. Eu tratei as gerais e também das minhas propostas", afirmou Serra.

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