Exame Logo

Haddad pede reunião com Mantega para negociar dívida

Segundo o novo prefeito, só com a União, o débito chega a R$ 50 bilhões, o que o levou a defender uma repactuação da dívida e a negociação com o ministro da Fazenda

Fernando Haddad: "Já tivemos algumas reuniões e ainda esta semana teremos um novo encontro", afirmou o novo prefeito de São Paulo sobre as negociações com Guido Mantega (Marcelo Camargo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 05h50.

São Paulo - O prefeito de São Paulo , Fernando Haddad (PT), afirmou que com a renegociação da dívida do município com a União, de 20% a 30% das necessidades de investimentos da capital paulista seriam retomadas.

Segundo Haddad, só com a União, o débito chega a R$ 50 bilhões, o que o levou a defender uma repactuação da dívida e a negociação diretamente com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

"Já tivemos algumas reuniões e ainda esta semana teremos um novo encontro, só aguardo um telefonema, pois (Mantega) me assegurou que irá me receber antes das férias", disse Haddad, na noite desta terça-feira, após deixar a Prefeitura.

Haddad citou, sem dar números, que o investimento de São Paulo per capita é a metade do feito no Rio de Janeiro. "Como isso é possível? Há uma percepção clara da presidenta (Dilma Rousseff) e do ministro (Mantega) que a situação se tornou insustentável", disse o prefeito, repetindo o termo utilizado em seu discurso para classificar a dívida da Prefeitura. "No caso dos Estados, a situação é grave e no de São Paulo é gravíssima, incomum", completou.

Mesmo sem a repactuação, Haddad afirmou que irá começar o seu governo com os recursos orçamentários de custeio, o suficiente para um mês, e com as parcerias dos governos estadual e federal.

"Não temos recursos para o que foi divulgado na campanha, mas já havíamos dito que vamos buscar os recursos que são de São Paulo, tanto do governo federal, quanto do estadual", concluiu.

Veja também

São Paulo - O prefeito de São Paulo , Fernando Haddad (PT), afirmou que com a renegociação da dívida do município com a União, de 20% a 30% das necessidades de investimentos da capital paulista seriam retomadas.

Segundo Haddad, só com a União, o débito chega a R$ 50 bilhões, o que o levou a defender uma repactuação da dívida e a negociação diretamente com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

"Já tivemos algumas reuniões e ainda esta semana teremos um novo encontro, só aguardo um telefonema, pois (Mantega) me assegurou que irá me receber antes das férias", disse Haddad, na noite desta terça-feira, após deixar a Prefeitura.

Haddad citou, sem dar números, que o investimento de São Paulo per capita é a metade do feito no Rio de Janeiro. "Como isso é possível? Há uma percepção clara da presidenta (Dilma Rousseff) e do ministro (Mantega) que a situação se tornou insustentável", disse o prefeito, repetindo o termo utilizado em seu discurso para classificar a dívida da Prefeitura. "No caso dos Estados, a situação é grave e no de São Paulo é gravíssima, incomum", completou.

Mesmo sem a repactuação, Haddad afirmou que irá começar o seu governo com os recursos orçamentários de custeio, o suficiente para um mês, e com as parcerias dos governos estadual e federal.

"Não temos recursos para o que foi divulgado na campanha, mas já havíamos dito que vamos buscar os recursos que são de São Paulo, tanto do governo federal, quanto do estadual", concluiu.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasFernando HaddadGuido MantegaMetrópoles globaisPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPrefeitossao-paulo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame