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Haddad diz há "sentimento de mudança" em São Paulo

Segundo o ministro da Educação, a proposta do PT será "renovadora" e "ousada"

Após oito anos no Ministério da Educação, Haddad deve deixar o cargo para disputar a prefeitura de SP (Valter Campanato/ABr)

Após oito anos no Ministério da Educação, Haddad deve deixar o cargo para disputar a prefeitura de SP (Valter Campanato/ABr)

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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2012 às 19h19.

São Paulo - O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse há pouco que percebe uma vontade de mudança em São Paulo e que sua equipe da pré-campanha à prefeitura quer absorver esse sentimento para montar o planejamento para as eleições. "Há um sentimento de mudança se consolidando e nós queremos captá-lo para estabelecer as diretrizes do programa do governo", explicou, após participar da segunda reunião do Conselho Político do PT.

A proposta do partido, segundo Haddad, será "arejada", "renovadora" e "ousada". Sem detalhar as estratégias do partido para a cidade de São Paulo, o pré-candidato disse que o programa também estará focado no diálogo com o movimento social e com acadêmicos. Ele reafirmou que ainda não há uma data fechada para a sua saída do governo embora recentemente tenha afirmado que trabalhava com o mês de janeiro, acatando o pedido da presidente Dilma Rousseff, que elabora uma reforma ministerial.

Questionado sobre o desconhecimento da sua imagem em São Paulo, o atual ministro da Educação disse ser "desconhecido como todos os outros".

Sobre a possível contratação do marqueteiro João Santana para ajudar a construir a sua imagem junto à sociedade paulistana, o ministro informou que isso ainda não está 100% definido. "Há um desejo de algumas pessoas nesta direção pelo apreço ao trabalho dele", destacou ele, que completou: "Eu tenho muita simpatia pelo trabalho dele e um relacionamento pessoal com o Santana muito profícuo".

Quanto à possibilidade de a presidente Dilma lhe render mais votos que o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o petista desconversou e alegou que o PT tem "boas chances" de expressar uma "força" na disputa pela prefeitura de São Paulo. "Tenho identidade com o que o Lula e a Dilma significam para o País. O PT tem 33% de preferência no eleitorado nacional e não é diferente na capital de São Paulo", afirmou.

Após oito anos no Ministério da Educação, Haddad deve deixar o cargo em janeiro próximo para disputar a prefeitura de São Paulo em outubro do ano que vem. Mais cedo, o vereador Antônio Donato, presidente do Diretório Municipal do PT, informou que as atividades oficiais do pré-candidato devem começar em fevereiro.

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