Haddad anuncia projeto para punir uso abusivo de água
O prefeito de São Paulo anunciou que deve encaminhar projeto de lei para punir consumidores pelo uso abusivo de água, como lavar calçadas
Da Redação
Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 14h16.
São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad , anunciou hoje (28) que deve encaminhar o mais rápido possível à Câmara de Vereadores projeto de lei para punir consumidores pelo uso abusivo de água , como lavar calçadas.
Ele deu a informação logo após reunião com o secretário de Recursos Hídricos do estado, Benedito Braga, e mais 29 prefeitos da região metropolitana de São Paulo.
No entanto, mais importante do que essa punição, a ser adotada também nas demais cidades vizinhas, na opinião dele, é criar um conjunto de medidas para enfrentar a crise hídrica.
Por isso, segundo Haddad, no encontro os prefeitos apresentaram três sugestões ao governo do estado visando à criação de um comitê de acompanhamento da crise hídrica, e um canal de comunicação com a população.
Ele informou que o secretário se comprometeu a dar uma resposta em dez dias. A ideia, conforme o prefeito, é a de estudar os vários cenários possíveis de falta de água e diante disso tomar providências para evitar um colapso no abastecimento.
Há uma preocupação sobre como seria o tratamento especial em relação à órgãos públicos que envolvem a saúde, no caso hospitais e postos de atendimento; segurança (penitenciárias, por exemplo) e educação (escolas e creches).
O prefeito informou que o secretário se comprometeu a dar uma resposta em dez dias. Haddad também comentou que os prefeitos não esperavam pelo anúncio de ontem (27), quando o governo do estado acenou para a possibilidade de aplicar o rodízio de cinco dias sem fornecimento de água.
“A possibilidade desse rodízio é uma medida muito dura”, avaliou o prefeito.
O secretário Benedito Braga disse, porém, que embora a situação seja difícil em razão da baixa quantidade de chuva que tem caído sobre os reservatórios, não é motivo para que a população entre em desespero porque nenhuma medida drástica sobre o rodízio será tomada sem antes um estudo mais detalhado e com transparência das ações a serem seguidas.
Uma medida como essa, segundo ele, “não se toma da noite para o dia; é preciso um trabalho para verificar locais como hospitais e penitenciárias, que não podem ficar sem água”.
Acompanhe diariamente como está a situação dos reservatórios que abastecem a região metropolitana de São Paulo na ferramenta de EXAME.com.
São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad , anunciou hoje (28) que deve encaminhar o mais rápido possível à Câmara de Vereadores projeto de lei para punir consumidores pelo uso abusivo de água , como lavar calçadas.
Ele deu a informação logo após reunião com o secretário de Recursos Hídricos do estado, Benedito Braga, e mais 29 prefeitos da região metropolitana de São Paulo.
No entanto, mais importante do que essa punição, a ser adotada também nas demais cidades vizinhas, na opinião dele, é criar um conjunto de medidas para enfrentar a crise hídrica.
Por isso, segundo Haddad, no encontro os prefeitos apresentaram três sugestões ao governo do estado visando à criação de um comitê de acompanhamento da crise hídrica, e um canal de comunicação com a população.
Ele informou que o secretário se comprometeu a dar uma resposta em dez dias. A ideia, conforme o prefeito, é a de estudar os vários cenários possíveis de falta de água e diante disso tomar providências para evitar um colapso no abastecimento.
Há uma preocupação sobre como seria o tratamento especial em relação à órgãos públicos que envolvem a saúde, no caso hospitais e postos de atendimento; segurança (penitenciárias, por exemplo) e educação (escolas e creches).
O prefeito informou que o secretário se comprometeu a dar uma resposta em dez dias. Haddad também comentou que os prefeitos não esperavam pelo anúncio de ontem (27), quando o governo do estado acenou para a possibilidade de aplicar o rodízio de cinco dias sem fornecimento de água.
“A possibilidade desse rodízio é uma medida muito dura”, avaliou o prefeito.
O secretário Benedito Braga disse, porém, que embora a situação seja difícil em razão da baixa quantidade de chuva que tem caído sobre os reservatórios, não é motivo para que a população entre em desespero porque nenhuma medida drástica sobre o rodízio será tomada sem antes um estudo mais detalhado e com transparência das ações a serem seguidas.
Uma medida como essa, segundo ele, “não se toma da noite para o dia; é preciso um trabalho para verificar locais como hospitais e penitenciárias, que não podem ficar sem água”.
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