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Há provas robustas de que Cunha recebeu vantagens, diz Teori

Teori disse que há indícios "robustos" de que Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tenha recebido vantagens indevidas em esquema de corrupção na Petrobras

O ministro do STF, Teori Zavascki: STF analisa nesta quarta se recebe ou rejeita uma denúncia contra Cunha (José Cruz/ Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2016 às 17h49.

Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF ), Teori Zavascki, relator dos casos envolvendo a Lava Jato, afirmou nesta quarta-feira que há indícios "robustos" de que o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tenha recebido vantagens indevidas em esquema de corrupção na Petrobras.

Para Teori, que faz a leitura de seu voto sobre a aceitação de uma segunda denúncia contra o deputado nesta quarta no plenário do Supremo, a materialidade e a autoria dos delitos estão presentes nos autos, o que justificaria o recebimento da denúncia.

"Há indícios concretos do recebimento de valores pelo deputado Eduardo Cunha", disse o ministro no plenário da Corte, acrescentando que, pelo menos na parte que trata da acusação de crime de corrupção, há "indícios robustos" para o recebimento da denúncia. Teori, que ainda não concluiu seu voto, afirmou que "não prospera" a alegação de "deficiência" de comprovação.

O STF analisa nesta quarta se recebe ou rejeita uma denúncia contra Cunha oferecida em março pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e acusa o deputado de manter contas na Suíça com recursos obtidos por meio de propina.

Segundo a denúncia da PGR, Cunha teria "viabilizado" a aquisição de um campo de petróleo em Benin pela Petrobras.

O parlamentar é acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e omissão de informação em documento eleitoral.

Cunha já é réu em ação penal no STF originada pela operação Lava Jato, que investiga um esquema bilionário de corrupção na Petrobras e em outras estatais. Também é alvo de um pedido de prisão elaborado por Janot, ainda pendente de análise do STF.

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Para Teori, que faz a leitura de seu voto sobre a aceitação de uma segunda denúncia contra o deputado nesta quarta no plenário do Supremo, a materialidade e a autoria dos delitos estão presentes nos autos, o que justificaria o recebimento da denúncia.

"Há indícios concretos do recebimento de valores pelo deputado Eduardo Cunha", disse o ministro no plenário da Corte, acrescentando que, pelo menos na parte que trata da acusação de crime de corrupção, há "indícios robustos" para o recebimento da denúncia. Teori, que ainda não concluiu seu voto, afirmou que "não prospera" a alegação de "deficiência" de comprovação.

O STF analisa nesta quarta se recebe ou rejeita uma denúncia contra Cunha oferecida em março pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e acusa o deputado de manter contas na Suíça com recursos obtidos por meio de propina.

Segundo a denúncia da PGR, Cunha teria "viabilizado" a aquisição de um campo de petróleo em Benin pela Petrobras.

O parlamentar é acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e omissão de informação em documento eleitoral.

Cunha já é réu em ação penal no STF originada pela operação Lava Jato, que investiga um esquema bilionário de corrupção na Petrobras e em outras estatais. Também é alvo de um pedido de prisão elaborado por Janot, ainda pendente de análise do STF.

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