"Há muito trabalho duro" a ser feito até Olimpíadas, diz COI
Apesar de se mostrar satisfeita com a preparação do Rio, a chefe da comissão afirma que "milhares de detalhes ainda precisam ser ajustados"
Da Redação
Publicado em 13 de abril de 2016 às 18h23.
Rio - O 10.º e último encontro da Comissão de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional ( COI ) para os Jogos Olímpicos foi encerrado nesta quarta-feira com um alerta: há muito trabalho duro a ser feito antes de os Jogos serem entregues.
A afirmação foi da chefe da comissão, Nawal El Moutawakel, que, apesar de se mostrar satisfeita com a preparação do Rio, afirmou que "nestes 114 dias que faltam para os Jogos, milhares de detalhes ainda precisam ser ajustados".
Nawal, que acompanha a preparação do Rio desde 2009, avaliou que o andamento das obras segue em bom ritmo.
"Estamos com quase 98% de conclusão (das instalações) e nós pudemos conferir isso em visita ao Parque Olímpico", disse a marroquina. "Mas a última etapa é sempre a mais difícil".
Os "milhares e milhares" de detalhes apontados pelo COI são de toda ordem.
"São tarefas precisam ser entregues. Varia desde acomodações até a conclusão das instalações olímpicas e falamos em conclusões porque há a questão de todas as estruturas temporárias que precisam ser instaladas", disse Christophe Dubi, diretor-executivo da comissão.
"Se você pegar a parte do transporte, está tudo muito bem estruturado, mas para toda encruzilhada que aparecer, temos que ter alternativas", exemplificou Dubi.
Os organizadores dos Jogos prometeram ao COI que o Velódromo, obra mais atrasada da Olimpíada, será entregue em junho - a previsão era de que ficasse pronto em dezembro do ano passado.
A Linha 4 do Metrô, que liga a zona sul à Barra da Tijuca, por sua vez, ficará pronta em julho. A promessa foi dada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro nas reuniões desta semana.
A comissão do COI foi indagada diversas vezes sobre a crise política que vive o País, mas, como de costume, evitou o tema.
"O COI é uma organização não política, não partidária e estamos avançando com nosso trabalho, apesar do ambiente complexo tanto do ponto de vista político quanto econômico", ponderou Nawal.
Rio - O 10.º e último encontro da Comissão de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional ( COI ) para os Jogos Olímpicos foi encerrado nesta quarta-feira com um alerta: há muito trabalho duro a ser feito antes de os Jogos serem entregues.
A afirmação foi da chefe da comissão, Nawal El Moutawakel, que, apesar de se mostrar satisfeita com a preparação do Rio, afirmou que "nestes 114 dias que faltam para os Jogos, milhares de detalhes ainda precisam ser ajustados".
Nawal, que acompanha a preparação do Rio desde 2009, avaliou que o andamento das obras segue em bom ritmo.
"Estamos com quase 98% de conclusão (das instalações) e nós pudemos conferir isso em visita ao Parque Olímpico", disse a marroquina. "Mas a última etapa é sempre a mais difícil".
Os "milhares e milhares" de detalhes apontados pelo COI são de toda ordem.
"São tarefas precisam ser entregues. Varia desde acomodações até a conclusão das instalações olímpicas e falamos em conclusões porque há a questão de todas as estruturas temporárias que precisam ser instaladas", disse Christophe Dubi, diretor-executivo da comissão.
"Se você pegar a parte do transporte, está tudo muito bem estruturado, mas para toda encruzilhada que aparecer, temos que ter alternativas", exemplificou Dubi.
Os organizadores dos Jogos prometeram ao COI que o Velódromo, obra mais atrasada da Olimpíada, será entregue em junho - a previsão era de que ficasse pronto em dezembro do ano passado.
A Linha 4 do Metrô, que liga a zona sul à Barra da Tijuca, por sua vez, ficará pronta em julho. A promessa foi dada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro nas reuniões desta semana.
A comissão do COI foi indagada diversas vezes sobre a crise política que vive o País, mas, como de costume, evitou o tema.
"O COI é uma organização não política, não partidária e estamos avançando com nosso trabalho, apesar do ambiente complexo tanto do ponto de vista político quanto econômico", ponderou Nawal.