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Grupo avaliará evasão nas escolas técnicas federais

Levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) indicou déficit de 8 mil professores na rede, o equivalente a 20% dos docentes necessários

Alunos em curso técnico de mecânica: valorização da educação profissional tem sido uma das principais bandeiras do governo da presidente Dilma Rousseff (Germano Lüders/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2013 às 15h03.

São Paulo - O Ministério da Educação (MEC) montou um grupo de trabalho para levantar índices e motivos da evasão nos cursos técnicos e tecnológicos da rede federal.

De acordo com portaria do MEC publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 25, a comissão terá 120 dias para apresentar os resultados do trabalho.

O grupo é formado por membros da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) da pasta, além dos conselhos nacionais das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e de Dirigentes das Escolas Técnicas vinculadas às Universidades Federais (Condetuf).

A critério da coordenação, segundo a portaria do MEC, outros especialistas poderão contribuir com o levantamento. Ao fim, o grupo deverá elaborar um manual de combate à evasão escolar nos institutos técnicos.

Diretrizes do TCU

Em abril, uma auditoria técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) em 38 câmpus da rede apontou evasão média de 24% nos cursos profissionalizantes voltados a alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e de 19,4% nos feitos por quem acabou de concluir o ensino médio. O levantamento também indicou déficit de 8 mil professores na rede, o equivalente a 20% dos docentes necessários.

À época, o MEC argumentou que as dificuldades são decorrentes da maior expansão histórica da rede de cursos técnicos federais, que têm 442 câmpus em funcionamento no país. O acórdão do TCU ainda citou oito recomendações ao MEC e à Setec. Entre os pontos, estão ações de contratação de professores, políticas contra evasão e melhorias na relação com o setor produtivo local.

A valorização da educação profissional, sobretudo com a criação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) em 2011, tem sido uma das principais bandeiras do governo da presidente Dilma Rousseff. Em entrevista recente à TV Estadão, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou que a prioridade da gestão nos próximos anos é fortalecer o ensino técnico.

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São Paulo - O Ministério da Educação (MEC) montou um grupo de trabalho para levantar índices e motivos da evasão nos cursos técnicos e tecnológicos da rede federal.

De acordo com portaria do MEC publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 25, a comissão terá 120 dias para apresentar os resultados do trabalho.

O grupo é formado por membros da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) da pasta, além dos conselhos nacionais das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e de Dirigentes das Escolas Técnicas vinculadas às Universidades Federais (Condetuf).

A critério da coordenação, segundo a portaria do MEC, outros especialistas poderão contribuir com o levantamento. Ao fim, o grupo deverá elaborar um manual de combate à evasão escolar nos institutos técnicos.

Diretrizes do TCU

Em abril, uma auditoria técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) em 38 câmpus da rede apontou evasão média de 24% nos cursos profissionalizantes voltados a alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e de 19,4% nos feitos por quem acabou de concluir o ensino médio. O levantamento também indicou déficit de 8 mil professores na rede, o equivalente a 20% dos docentes necessários.

À época, o MEC argumentou que as dificuldades são decorrentes da maior expansão histórica da rede de cursos técnicos federais, que têm 442 câmpus em funcionamento no país. O acórdão do TCU ainda citou oito recomendações ao MEC e à Setec. Entre os pontos, estão ações de contratação de professores, políticas contra evasão e melhorias na relação com o setor produtivo local.

A valorização da educação profissional, sobretudo com a criação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) em 2011, tem sido uma das principais bandeiras do governo da presidente Dilma Rousseff. Em entrevista recente à TV Estadão, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou que a prioridade da gestão nos próximos anos é fortalecer o ensino técnico.

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