Brasil

Greve do metrô em SP: linhas operam parcialmente nesta manhã

Segundo o metrô, a linha 15-Prata é a única totalmente paralisada

Greve no metrô de SP: na linha 1-Azul, a operação é feita entre as estações Ana Rosa e Luz (Luiza Calegari/Site Exame)

Greve no metrô de SP: na linha 1-Azul, a operação é feita entre as estações Ana Rosa e Luz (Luiza Calegari/Site Exame)

AB

Agência Brasil

Publicado em 18 de janeiro de 2018 às 09h06.

A paralisação de 24 horas dos metroviários afeta parcialmente a operação do metrô hoje (18) na cidade de São Paulo.

Os grevistas são contra a concessão à iniciativa privada das linhas 5-Lilás e 17-Ouro, cujo leilão está marcado para amanhã (19). Com a greve, usuários que dependem do transporte público formam longas filas nos pontos de ônibus.

Segundo o metrô, a linha 15-Prata é a única totalmente paralisada. Na linha 1-Azul, a operação é feita entre as estações Ana Rosa e Luz. A linha 2-Verde funciona no trecho entre Paraíso e Vila Madalena.

A linha 3-Vermelha tem operação entre as estações Bresser-Mooca e Marechal Deodoro. Na linha 5-Lilás, o funcionamento abrange o trecho entre Capão Redondo e Adofo Pinheiro. A Linha 4-Amarela, concedida à iniciativa privada, funciona normalmente.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) liberou os veículos de passeio do rodízio, mas manteve as restrições para caminhões e fretamento.

A Zona Azul (cobrança para estacionamento em vias públicas) também está liberada hoje. A São Paulo Transporte (SPTrans) colocou a frota total de ônibus nas ruas e estendeu itinerários das linhas para facilitar a chegada à região central.

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) concedeu ontem, parcialmente, o pedido de liminar do metrô.

Foi determinado que 80% da frota devem circular nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 60% nos demais intervalos. A liminar também fixa uma multa de R$100 mil para o descumprimento.

O metrô lamentou a greve e informou que os funcionários grevistas serão descontados nos salários.

Em nota, a companhia argumenta que a concessão das linhas à iniciativa privada é parcial e que não se trata de privatização.

Além disso, lembrou que não fez demissões. "Ao contrário, o governador Geraldo Alckmin autorizou a contratação de 214 novos técnicos para a operação de suas linhas, sendo 206 de aproveitamento dos candidatos aprovados em concursos públicos e oito novos oficiais de logística e almoxarifado. Essas vagas, somadas às já autorizadas em 2017, ultrapassam 500 novos empregados".

Acompanhe tudo sobre:GrevesMetrô de São Paulosao-paulo

Mais de Brasil

SP ainda tem 36 mil casas sem energia neste domingo

Ponte que liga os estados de Tocantins e Maranhão desaba; veja vídeo

Como chegar em Gramado? Veja rotas alternativas após queda de avião

Vai viajar para São Paulo? Ao menos 18 praias estão impróprias para banho; veja lista