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Greve de motoristas e cobradores de ônibus de SP acaba após acordo

A paralisação de linhas de ônibus municipais foi encerrada às 15h20 após acordo entre as partes, segundo a Prefeitura de São Paulo

Ônibus: greve na capital paulista acabou às 15h20 nesta terça-feira, 14 (Chico Ferreira/Reuters)

Ônibus: greve na capital paulista acabou às 15h20 nesta terça-feira, 14 (Chico Ferreira/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de junho de 2022 às 17h26.

Última atualização em 14 de junho de 2022 às 17h28.

A greve de ônibus chegou ao fim na capital paulista, segundo a Prefeitura de São Paulo informou na tarde desta terça-feira, 14. A paralisação de linhas de ônibus municipais foi encerrada às 15h20 após acordo entre as partes, ainda conforme o Município.

O sindicato patronal, representado pela SPUrbanuss, acatou a reivindicação Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas), entidade que estava à frente dos motoristas e cobradores.

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A paralisação, que teve início nesta madrugada, afetou ao menos 713 linhas e 6,5 mil ônibus, que transportariam 1,5 milhão de passageiros no pico da manhã. Conforme a SPTrans, o atendimento nas linhas paralisadas está sendo retomado de forma gradativa e deverá se normalizar até o fim do dia. A SPTrans monitora o retorno da frota da cidade para minimizar os impactos na população.

Conforme o SPUrbanuss, que representa os empresários do setor, o acordo se deu após parecer do Ministério Público do Trabalho, que teria considerado a greve legal e também a reivindicação do pagamento do reajuste de 12,47% a partir de maio. A reportagem solicitou acesso ao documento, mas ainda não foi atendido pelo MPT.

As negociações da campanha salarial dos condutores de São Paulo começaram em março, com diversas reuniões com o setor patronal. O pedido de 12,47% de reajuste salarial, referente ao índice do INPC/IBGE, foi aceito, mas só a partir de outubro - para não deflagrar a greve, o sindicato exigia que a proposta pagasse a data-base de 1º de maio.

Com o anúncio da paralisação, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) determinou "a garantia da circulação de 80% do efetivo durante horários de pico (6h às 9h e 16h às 19h) e de 60% nos demais períodos". Em caso de descumprimento, haveria multa diária de R$ 50 mil.

"Não houve a manutenção, no período da manhã, dos 80% da frota necessária, conforme foi decidido pela Justiça trabalhista. E agora, na hora do entrepico, os 60% também não foram mantidos", disse ao Estadão secretário executivo de Transporte e Mobilidade Urbana, Gilmar Pereira Miranda.

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A SPUrbanuss informou que a operação dos ônibus começou a ser retomada. A Prefeitura listou as empresas que começaram a retomar a operação:

Relação de empresas cuja frota está circulando gradativamente:

- Express (Zona Leste);

- Via Sudeste (Zona Sudeste);

- Gatusa (Zona Sul);

Relação de empresas com a operação paralisada em suas garagens:

- Santa Brígida (Zona Norte);

- Gato Preto (Zona Norte);

- Sambaíba (Zona Norte);

- Viação Metrópole (Zona Leste);

- Ambiental (Zona Leste);

- Campo Belo (Zona Sul);

- Viação Grajaú (Zona Sul);

- KBPX (Zona Sul);

- MobiBrasil (Zona Sul);

- Viação Metrópole (Zona Sul);

- Transppass (Zona Oeste); e

- Gato Preto (Zona Oeste).

Relação das empresas operando normalmente - Grupo Local de Distribuição:

- Norte Buss (Zona Norte)

- Spencer (Zona Norte)

- Transunião (Zona Leste)

- UPBUS (Zona Leste)

- Pêssego (Zona Leste)

- Allibus (Zona Leste)

- Transunião (Zona Sudeste)

- MoveBuss (Zona Leste)

- A2 Transportes (Zona Sul)

- Transwolff (Zona Sul)

- Transcap (Zona Oeste)

- Alfa Rodobus (Zona Oeste)

(Estadão Conteúdo)

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