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Greve continua em dia de jogo do Brasil em São Paulo

Metroviários deverão parar também nesta sexta, dia que a seleção joga coma a Sérvia no Morumbi

Trem do Metrô com poucas pessoas em horário de pico na greve desta quinta-feira (REUTERS/Nacho Doce)
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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2014 às 20h47.

São Paulo - A greve dos funcionários do metrô de São Paulo que causou transtornos e grandes congestionamentos na capital paulista nesta quinta-feira, uma semana antes da abertura da Copa do Mundo, continuará na sexta, dia em que a seleção brasileira fará um amistoso de preparação para o Mundial contra a Sérvia na cidade, informou o sindicato que representa a categoria.

Uma reunião entre representantes do Metrô e do sindicato terminou sem acordo e, em assembleia realizada no início da noite, os metroviários decidiram manter a paralisação.

"A greve continua. O governo estadual não mudou suas propostas e os metroviários continuarão em greve. O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) julgará a greve no sábado", informou o Sindicato dos Metroviários em nota publicado em seu site.

O sindicato disse que os trabalhadores aceitam trabalhar normalmente, desde que as catacras sejam liberadas e a população não pague pela passagem. Uma nova assembleia deve ser realizada na sexta.

Os grevistas reivindicam reajuste salarial de dois dígitos e um novo plano de carreira.

O TRT havia determinado o funcionamento integral do metrô nos horários de pico e de 70 por cento do sistema nos demais horários, sob pena de 100 mil reais em multa diária. A decisão não foi cumprida.

Na tarde de sexta-feira, a seleção brasileira, que chegou à capital paulista no início da noite desta quinta, enfrentará a Sérvia no estádio do Morumbi, zona sul da cidade.

Por volta das 20h desta quinta, a cidade tinha cerca de 150 quilômetros de vias congestionadas, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego.

A paralisação, inciada nesta quinta-feira, complicou a movimentação na capital paulista, com registro de grandes congestionamentos e incidentes violentos na estação Corinhians-Itaquera, próxima à Arena Corinthians, que em uma semana vai ser o palco da abertura da Copa do Mundo.

Na estação, principal via de acesso de torcedores à Arena Corinthians, houve tumulto e grades que bloqueavam a entrada ao sistema de trens de São Paulo, que funciona normalmente, foram derrubadas. Em Brasília, a presidente Dilma Rousseff classificou de "lamentável" as reações violentas à paralisação dos serviços de metrô em São Paulo.

Os metroviários decidiram em assembleia na noite de quarta-feira pela paralisação "por tempo indeterminado". O sistema chegou a ser completamente paralisado por um curto período no início da manhã. Segundo o Metrô, às 20h, quatro das cinco linhas operadas pela empresa operavam parcialmente e somente uma tinha operação total.

Os ônibus operavam, mas estavam sobrecarregados e imagens mostradas pelas emissoras de TV mostravam veículos lotados e grandes filas para pegar os coletivos.

Em entrevista coletiva em um hotel da zona sul de São Paulo, o secretário-geral da Fifa, Jerôme Valcke, preferiu não responder sobre os efeitos de uma eventual paralisação no dia de abertura da Copa, dia 12 de junho, com a partida entre Brasil e Croácia.

Ele repassou a pergunta ao ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que também estava presente. Aldo limitou-se a dizer que o governo federal, junto com Estados e municípios, realizou “planos operacionais” para cada área do Mundial, sem especificar o que poderá ser feito em caso de greve nos dias de jogos.

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São Paulo - A greve dos funcionários do metrô de São Paulo que causou transtornos e grandes congestionamentos na capital paulista nesta quinta-feira, uma semana antes da abertura da Copa do Mundo, continuará na sexta, dia em que a seleção brasileira fará um amistoso de preparação para o Mundial contra a Sérvia na cidade, informou o sindicato que representa a categoria.

Uma reunião entre representantes do Metrô e do sindicato terminou sem acordo e, em assembleia realizada no início da noite, os metroviários decidiram manter a paralisação.

"A greve continua. O governo estadual não mudou suas propostas e os metroviários continuarão em greve. O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) julgará a greve no sábado", informou o Sindicato dos Metroviários em nota publicado em seu site.

O sindicato disse que os trabalhadores aceitam trabalhar normalmente, desde que as catacras sejam liberadas e a população não pague pela passagem. Uma nova assembleia deve ser realizada na sexta.

Os grevistas reivindicam reajuste salarial de dois dígitos e um novo plano de carreira.

O TRT havia determinado o funcionamento integral do metrô nos horários de pico e de 70 por cento do sistema nos demais horários, sob pena de 100 mil reais em multa diária. A decisão não foi cumprida.

Na tarde de sexta-feira, a seleção brasileira, que chegou à capital paulista no início da noite desta quinta, enfrentará a Sérvia no estádio do Morumbi, zona sul da cidade.

Por volta das 20h desta quinta, a cidade tinha cerca de 150 quilômetros de vias congestionadas, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego.

A paralisação, inciada nesta quinta-feira, complicou a movimentação na capital paulista, com registro de grandes congestionamentos e incidentes violentos na estação Corinhians-Itaquera, próxima à Arena Corinthians, que em uma semana vai ser o palco da abertura da Copa do Mundo.

Na estação, principal via de acesso de torcedores à Arena Corinthians, houve tumulto e grades que bloqueavam a entrada ao sistema de trens de São Paulo, que funciona normalmente, foram derrubadas. Em Brasília, a presidente Dilma Rousseff classificou de "lamentável" as reações violentas à paralisação dos serviços de metrô em São Paulo.

Os metroviários decidiram em assembleia na noite de quarta-feira pela paralisação "por tempo indeterminado". O sistema chegou a ser completamente paralisado por um curto período no início da manhã. Segundo o Metrô, às 20h, quatro das cinco linhas operadas pela empresa operavam parcialmente e somente uma tinha operação total.

Os ônibus operavam, mas estavam sobrecarregados e imagens mostradas pelas emissoras de TV mostravam veículos lotados e grandes filas para pegar os coletivos.

Em entrevista coletiva em um hotel da zona sul de São Paulo, o secretário-geral da Fifa, Jerôme Valcke, preferiu não responder sobre os efeitos de uma eventual paralisação no dia de abertura da Copa, dia 12 de junho, com a partida entre Brasil e Croácia.

Ele repassou a pergunta ao ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que também estava presente. Aldo limitou-se a dizer que o governo federal, junto com Estados e municípios, realizou “planos operacionais” para cada área do Mundial, sem especificar o que poderá ser feito em caso de greve nos dias de jogos.

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