Um grupo de pessoas derrubou a entrada da Estação Itaquera de Metrô, fechada devido à greve (Chico Ferreira/Reuters)
Da Redação
Publicado em 5 de junho de 2014 às 16h39.
Rio de Janeiro - A greve dos funcionários do metrô de São Paulo iniciada nesta quinta-feira complica a movimentação na capital paulista, com registro de grandes congestionamentos e princípio de tumulto na estação Cortinhians-Itaquera, próxima à Arena Corinthians, que em uma semana vai ser o palco da abertura da Copa do Mundo.
Os metroviários decidiram em assembleia na noite de quarta-feira pela paralisação "por tempo indeterminado".
O sistema chegou a ser completamente paralisado por um curto período no início da manhã, mas duas das cinco linhas voltaram a funcionar, e as outras três linhas (1-azul, 2-verde e 3-vermelha) operam parcialmente, de acordo com o Metrô-SP.
Na estação Corinthians-Itaquera, principal via de acesso de torcedores à Arena Corinthians, houve um princípio de tulmuto e grades que bloqueavam a entrada ao sistema de trens de São Paulo, que funciona normalmente, foram derrubadas.
A capital paulista registrava 202 km de lentidão, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), na manhã desta quinta, e a prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio de carros.
Embora estejam sobrecarregados, os ônibus operam normalmente, segundo a SPTrans.
Uma reunião de reconciliação no Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP) está marcada para esta tarde.
O TRT havia determinado o funcionamento integral do metrô no horário de pico (entre 6h e 9h) e de 70 por cento do sistema nos demais horários, sob pena de 100 mil reais em multa diária.
Os grevistas reivindicam reajuste salarial de dois dígitos e um novo plano de carreira. Uma nova assembleia deve ocorrer ainda nesta quinta.