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Greenpeace faz ato no centro de SP e critica a crise hídrica

O ato ocorreu às 9h, na Praça da Sé, com distribuição de garrafinhas de água, simbolizando as últimas gotas do Sistema Cantareira

O ato que aconteceu na praça da Sé cobrava medidas para solucionar a crise hídrica paulista (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2015 às 10h47.

O Greenpeace, organização não governamental que defende questões ambientais pelo mundo, fez hoje (23) uma ação no centro da cidade de São Paulo para cobrar medidas que solucionem a crise hídrica paulista.

O ato ocorreu às 9h, na Praça da Sé, com distribuição de garrafinhas de água, simbolizando as últimas gotas do Sistema Cantareira.

Durante a ação, membros do Greenpeace levaram esclarecimentos a quem passava pela praça. “A má gestão hídrica da água atualmente fez com que ela fosse tratada como mercadoria e não como direito. Por isso, lançamos essa contrapropaganda, mostrando que são as últimas gotas do nosso reservatório Cantareira”, disse Fabiana Alves, coordenadora da campanha. O slogan da campanha é: “Não vai faltar sede”.

Fabiana criticou o atual modelo de cobrança diferenciado pela água. “O Greenpeace tem pedido para que acabem os contratos de demanda firme, que são contratos com grandes empresas, que consomem mais de 500 mil litros de água por mês com a Sabesp. Esses contratos fazem com que essas empresas, quanto mais consumem, menos elas pagam pela água. Essa é uma ótica totalmente de mercado e não de direito, que é como deve ser tratada”, disse.

José Marcos Martins, marqueteiro, de 59 anos, passava pela Praça da Sé no momento da ação e criticou também a falta de consciência com o desperdício. “Lamentavelmente, vi uma senhora esses dias lavando a calçada. Isso é falta de caráter das pessoas. Está sabendo que o país está parado por causa da água e lava a calçada? Eu estou preocupado com a falta de água e fico revoltado com isso.”

Lázaro Jesus de Melo, empresário, de 48 anos, aproveitou para reclamar. “A gente tem que economizar, mas o governo errou e quem leva a culpa? O povo. Essa é uma campanha boa, para a gente economizar. Eu sou pai, sou avô, e fico preocupado com o nosso futuro”.

Procurada pela Agência Brasil, a Sabesp ainda não se pronunciou.

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O Greenpeace, organização não governamental que defende questões ambientais pelo mundo, fez hoje (23) uma ação no centro da cidade de São Paulo para cobrar medidas que solucionem a crise hídrica paulista.

O ato ocorreu às 9h, na Praça da Sé, com distribuição de garrafinhas de água, simbolizando as últimas gotas do Sistema Cantareira.

Durante a ação, membros do Greenpeace levaram esclarecimentos a quem passava pela praça. “A má gestão hídrica da água atualmente fez com que ela fosse tratada como mercadoria e não como direito. Por isso, lançamos essa contrapropaganda, mostrando que são as últimas gotas do nosso reservatório Cantareira”, disse Fabiana Alves, coordenadora da campanha. O slogan da campanha é: “Não vai faltar sede”.

Fabiana criticou o atual modelo de cobrança diferenciado pela água. “O Greenpeace tem pedido para que acabem os contratos de demanda firme, que são contratos com grandes empresas, que consomem mais de 500 mil litros de água por mês com a Sabesp. Esses contratos fazem com que essas empresas, quanto mais consumem, menos elas pagam pela água. Essa é uma ótica totalmente de mercado e não de direito, que é como deve ser tratada”, disse.

José Marcos Martins, marqueteiro, de 59 anos, passava pela Praça da Sé no momento da ação e criticou também a falta de consciência com o desperdício. “Lamentavelmente, vi uma senhora esses dias lavando a calçada. Isso é falta de caráter das pessoas. Está sabendo que o país está parado por causa da água e lava a calçada? Eu estou preocupado com a falta de água e fico revoltado com isso.”

Lázaro Jesus de Melo, empresário, de 48 anos, aproveitou para reclamar. “A gente tem que economizar, mas o governo errou e quem leva a culpa? O povo. Essa é uma campanha boa, para a gente economizar. Eu sou pai, sou avô, e fico preocupado com o nosso futuro”.

Procurada pela Agência Brasil, a Sabesp ainda não se pronunciou.

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