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Graça evita entrevistas durante a posse e deseja 2015 melhor

A Petrobras passou em 2014 pela mais grave crise da sua história

Graça Foster durante cerimônia de posse de Dilma Rousseff (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2015 às 06h34.

Brasília - A presidente da Petrobras , Maria das Graças Foster, compareceu à posse da presidente Dilma Rousseff , de quem é amiga pessoal, tentando evitar os holofotes.

Esquivou-se de entrevistas e, ao ser abordada, na porta do elevador no Palácio do Planalto, por uma pessoa que lhe desejou um 2015 melhor do que 2014, ela respondeu laconicamente: "melhor, melhor".

A estatal petrolífera passou em 2014 pela mais grave crise da sua história. As investigações da Operação Lava Jato, que apuram suspeitas de corrupção e desvio de recursos em contratos da empresa, levaram à prisão de dois ex-diretores da estatal, Paulo Roberto Costa e Renato Duque.

Apesar das denúncias, Dilma decidiu manter Graça no cargo, mas anunciou que vai mudar o Conselho de Administração da empresa.

Logo que chegou ao Palácio do Planalto, antes do início da cerimônia, Graça foi cumprimentada por várias autoridades e convidados em geral. Diante de um salão vazio, ela conversou por muito tempo com Jorge Gerdau, presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau, que integrou o Conselho de Administração da Petrobras na época da aprovação, em 2006, da compra de metade da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).

A Controladoria Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU) já apontaram prejuízo de mais de R$ 1 bilhão na aquisição da refinaria. Graça também conversou com o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tomalsquim.

Mesmo sendo amiga de Dilma e dirigindo a maior estatal do país, a presidente da Petrobras sentou-se numa fileira mais afastada do núcleo mais importante do novo governo.

Vestida com um conjunto de calça e blusa pretas, Graça ficou rodeada por assessores da companhia. Contudo, era sempre interpelada por pessoas que queriam cumprimentá-la. Respondia às gentilezas sem efusividade.

Na saída do salão nobre, a caminho do elevador, a presidente da Petrobras foi questionada pelo Broadcast Político a respeito do futuro da companhia em 2015 e sobre o fato de o novo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga (PMDB), ter defendido a permanência dela no cargo. Graça pediu "desculpas", mas disse que não iria dar entrevista.

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A estatal petrolífera passou em 2014 pela mais grave crise da sua história. As investigações da Operação Lava Jato, que apuram suspeitas de corrupção e desvio de recursos em contratos da empresa, levaram à prisão de dois ex-diretores da estatal, Paulo Roberto Costa e Renato Duque.

Apesar das denúncias, Dilma decidiu manter Graça no cargo, mas anunciou que vai mudar o Conselho de Administração da empresa.

Logo que chegou ao Palácio do Planalto, antes do início da cerimônia, Graça foi cumprimentada por várias autoridades e convidados em geral. Diante de um salão vazio, ela conversou por muito tempo com Jorge Gerdau, presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau, que integrou o Conselho de Administração da Petrobras na época da aprovação, em 2006, da compra de metade da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).

A Controladoria Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU) já apontaram prejuízo de mais de R$ 1 bilhão na aquisição da refinaria. Graça também conversou com o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tomalsquim.

Mesmo sendo amiga de Dilma e dirigindo a maior estatal do país, a presidente da Petrobras sentou-se numa fileira mais afastada do núcleo mais importante do novo governo.

Vestida com um conjunto de calça e blusa pretas, Graça ficou rodeada por assessores da companhia. Contudo, era sempre interpelada por pessoas que queriam cumprimentá-la. Respondia às gentilezas sem efusividade.

Na saída do salão nobre, a caminho do elevador, a presidente da Petrobras foi questionada pelo Broadcast Político a respeito do futuro da companhia em 2015 e sobre o fato de o novo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga (PMDB), ter defendido a permanência dela no cargo. Graça pediu "desculpas", mas disse que não iria dar entrevista.

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