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Graça e Lobão são convidados ao Senado para explicar compra

Ministro de Minas e Energia e presidente da petrobras serão convidados a explicar compra pela estatal de uma refinaria em Pasadena

Graça Foster: convite, aprovado nesta terça-feira, não obriga as duas autoridades a comparecerem ao Senado para explicar a transação (Divulgação/Endeavor)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2014 às 16h17.

São Paulo - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e a presidente da Petrobras , Maria das Graças Foster, serão convidados para explicar a compra pela estatal de uma refinaria em Pasadena, nos Estados Unidos, em audiência conjunta das comissões de Assuntos Econômicos e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado.

O convite, aprovado nesta terça-feira, não obriga as duas autoridades a comparecerem ao Senado para explicar a transação. Além da compra da refinaria, Lobão também foi convidado a falar sobre o sistema elétrico brasileiro, segundo a Agência Senado.

A compra da refinaria em Pasadena pela Petrobras é alvo de suspeitas de superfaturamento e investigada pela Polícia Federal, o Ministério Público e o Tribunal de Contas da União.

A transação, realizada em 2006, teve o aval da presidente Dilma Rousseff, à época ministra da Casa Civil do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e presidente do Conselho de Administração da Petrobras.

Em nota, o Palácio do Planalto disse que a decisão de Dilma se baseou em parecer "falho" elaborado pelo então diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró. Na semana passada, Cerveró foi demitido do cargo de diretor financeiro da BR Distribuidora.

As suspeitas de irregularidades na Petrobras mobilizaram a oposição a Dilma, que articula para criar uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito para investigar a estatal.

Além das suspeitas em torno da compra da refinaria nos Estados Unidos, a Petrobras também está envolvida em suspeitas de que funcionários da estatal teriam recebido propina para assinar contratos com a empresa holandesa SBM Offshore.

Numa derrota ao governo na Câmara dos Deputados, parlamentares insatisfeitos com o Planalto ajudaram a aprovar a criação de uma comissão para viajar à Holanda acompanhar investigações sobre o caso.

A Petrobras tem sido um dos alvos de ataques dos prováveis adversários de Dilma na eleição deste ano --o senador mineiro e presidente do PSDB, Aécio Neves, e o governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos-- que criticam a perda de valor de mercado da empresa nos últimos e a interferência do governo na gestão da companhia.

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O convite, aprovado nesta terça-feira, não obriga as duas autoridades a comparecerem ao Senado para explicar a transação. Além da compra da refinaria, Lobão também foi convidado a falar sobre o sistema elétrico brasileiro, segundo a Agência Senado.

A compra da refinaria em Pasadena pela Petrobras é alvo de suspeitas de superfaturamento e investigada pela Polícia Federal, o Ministério Público e o Tribunal de Contas da União.

A transação, realizada em 2006, teve o aval da presidente Dilma Rousseff, à época ministra da Casa Civil do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e presidente do Conselho de Administração da Petrobras.

Em nota, o Palácio do Planalto disse que a decisão de Dilma se baseou em parecer "falho" elaborado pelo então diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró. Na semana passada, Cerveró foi demitido do cargo de diretor financeiro da BR Distribuidora.

As suspeitas de irregularidades na Petrobras mobilizaram a oposição a Dilma, que articula para criar uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito para investigar a estatal.

Além das suspeitas em torno da compra da refinaria nos Estados Unidos, a Petrobras também está envolvida em suspeitas de que funcionários da estatal teriam recebido propina para assinar contratos com a empresa holandesa SBM Offshore.

Numa derrota ao governo na Câmara dos Deputados, parlamentares insatisfeitos com o Planalto ajudaram a aprovar a criação de uma comissão para viajar à Holanda acompanhar investigações sobre o caso.

A Petrobras tem sido um dos alvos de ataques dos prováveis adversários de Dilma na eleição deste ano --o senador mineiro e presidente do PSDB, Aécio Neves, e o governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos-- que criticam a perda de valor de mercado da empresa nos últimos e a interferência do governo na gestão da companhia.

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