Governo vive pressão em relação a queimadas e desmatamento, diz Mourão
Mourão afirmou que o governo tem mostrado "de forma firme" seu compromisso contra as ilegalidades na Amazônia
Estadão Conteúdo
Publicado em 15 de julho de 2020 às 12h54.
Na abertura da segunda reunião do Conselho da Amazônia , na manhã desta quarta-feira, 15, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão , afirmou que o governo vive um momento de "pressão" em relação ao combate das queimadas e do desmatamento, que apresentam índices alarmantes no País.
"Vivemos um momento de pressão em relação ao avanço das ilegalidades, notadamente o desmatamento e a questão das queimadas, mas deixamos muito claro o compromisso do nosso governo, o governo do presidente Jair Bolsonaro, de não aceitar que essas ilegalidades prosperem", disse Mourão aos ministros.
O vice-presidente também reforçou que o governo tem mostrado "de forma firme" à comunidade internacional e à sociedade brasileira o compromisso pelo combate às ilegalidades na região da Amazônia Legal. Na semana passada, Mourão teve reuniões com investidores estrangeiros e empresários brasileiros para tratar da questão ambiental.
No encontro desta quarta-feira, que ocorre no Itamaraty, Mourão está sentado entre o chanceler Ernesto Araújo e o ministro Walter Braga Netto (Casa Civil). Após o evento, está prevista uma nova entrevista coletiva dos participantes, que faz parte da estratégia para tentar melhorar a comunicação e a imagem do governo no setor.
Sobre a área econômica, Mourão destacou, no início da reunião do Conselho da Amazônia, que a pandemia do novo coronavírus ainda está "realizando os seus estragos aqui no País". "Isso obrigou que houvesse uma mudança de rumo na nossa visão do processo econômico. Eu destaco aqui o trabalho da equipe do ministro Paulo Guedes", declarou Mourão. O ministro da Economia também participa do encontro.
"Vamos terminar o ano com um déficit fiscal um tanto quanto elevado, muito acima do que prevíamos, mas, por outro lado, sabemos da pujança do nosso país, a capacidade de recuperação que nós temos, e os indicadores pouco a pouco estão demonstrando a nossa recuperação, podemos, quando chegarmos ao final do ano, (ter) um resultado não tão negativo quanto estávamos esperando", disse Mourão.