O jato F-5E modificado terá o nome de F-5M Tigre, dado pela Força Aérea Brasileira (Sean Gallup/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 18 de abril de 2011 às 08h35.
São Paulo - O Comando da Aeronáutica está investindo R$ 276 milhões na revitalização de 11 caças F-5E comprados da Jordânia por um valor estimado entre R$ 59,4 milhões e R$ 99 milhões. No total, o gasto máximo bate em R$ 375 milhões, cobrindo também a construção de um simulador digital de voo.
A decisão da reforma está diretamente ligada ao plano de reorganização da Força. O primeiro e mais amplo movimento foi a mudança do Esquadrão Pacau para Manaus. Seis F-5M foram transferidos da base aérea de Natal na primeira quinzena de dezembro de 2010. A Aeronáutica prevê o reposicionamento de outras unidades no Centro-Oeste e no Nordeste até 2014.
O jato, em versão avançada, denominada F-5M Tigre pela Força Aérea Brasileira, é a principal aeronave de combate da aviação militar. A decisão pela revitalização dos jatos nada tem a ver com a escolha F-X2, para compra de caças de múltiplo emprego e tecnologia avançada.
O avião aperfeiçoado está em certa medida afinado com a quarta geração de aeronaves da mesma classe - entretanto, distante dos três finalistas na seleção internacional. A lista inclui o francês Rafale, o sueco Gripen NG e o americano F-18 Super Hornet. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.