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Governo vai investir R$ 1,241 bi para melhorar fornecimento de energia

Parte do valor utilizará dinheiro do Banco Mundial; seis distribuidoras ligadas a Eletrobrás vão utilizar a verba

Objetivo é melhorar a eficiência do sistema de fornecimento de energia  (Wikimedia Commons)

Objetivo é melhorar a eficiência do sistema de fornecimento de energia (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2011 às 19h19.

Brasília – Seis distribuidoras de energia elétrica vinculadas à Eletrobrás vão investir, a partir deste ano, no sistema elétrico de seis estados, recursos de R$ 1,241 bilhão. O objetivo é promover melhorias no sistema de fornecimento de energia.

Contrato nesse sentido foi assinado hoje (24) pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o presidente da Eletrobras, José Antônio Muniz, e o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Makhtar Diop. O Banco Mundial vai entrar com o valor de R$ 866,2 milhões, que serão empregados dentro do Programa Energia Mais, coordenado pelo Ministério de Minas e Energia (MME).

A imprensa não teve acesso à solenidade de assinatura do contrato e as informações foram repassadas pela assessoria de Imprensa do ministério. Segundo o MME, o objetivo dos investimentos "é reduzir as perdas elétricas, aumentar as taxas de arrecadação e melhorar a qualidade dos serviços" prestados às populações do Acre, de Alagoas, do Amazonas, Piauí, de Rondônia e Roraima. Essas unidades da Federação são atendidas pelas seis distribuidoras controladas pela Eletrobras: Furnas, Eletronorte, Chesf, Eletrosul, CGTEE e Eletronuclear.

De acordo com o ministério, os investimentos dentro do Programa Energia Mais visam a "reduzir a frequência e a duração das interrupções de energia elétrica, a ampliação do investimento na expansão e melhoria dos sistemas de distribuição, o fortalecimento institucional e a capacitação técnica". "Tudo para tornar o setor elétrico mais dinâmico, eficaz e superar os efeitos de um longo período sem investimentos nas redes de distribuição, bem como a falta de flexibilidade operacional inerente à sua concepção ultrapassada", completou.

Vão ser substituídos equipamentos obsoletos para melhorar a área operacional, obtendo-se, com isso, "melhor qualidade no fornecimento de energia", segundo o ministério. Os recursos vão permitir também a construção de linhas de transmissão e subestações de 69 quilowatts e implantação de softwares para atualizar dados dos clientes e mapear as redes de distribuição.

Na distribuição dos investimentos, o Acre ficará com R$ 112,4 milhões; Alagoas, com R$ 266, 2 milhões; o Amazonas, com R$ 318,7 milhões; o Piauí, com R$ 279,6 milhões; Rondônia, com R$ 206,2 milhões; e Roraima, com R$ 58,2 milhões.

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