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Governo Temer prepara ação para marcar dois anos de gestão do MDB

Campanha deve ser a última do governo, já que o período eleitoral começará no segundo semestre e as propagandas políticas ficarão restritas aos candidatos

Michel Temer: teor da campanha do governo será as ações do governo que "mudaram a vida dos brasileiros" de 2016 até agora (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Michel Temer: teor da campanha do governo será as ações do governo que "mudaram a vida dos brasileiros" de 2016 até agora (Tomaz Silva/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de maio de 2018 às 18h54.

Última atualização em 7 de maio de 2018 às 18h54.

Brasília - A cúpula do governo federal prepara uma ação para marcar os dois anos da gestão Michel Temer. Não está definido ainda qual será o formato - se será apenas uma peça publicitária ou se terá a participação do presidente -, mas a ideia é formatar uma mensagem sobre o legado da gestão emedebista neste período.

A campanha deve ser a última do governo antes do fim desta gestão, já que o período eleitoral começará no segundo semestre e as propagandas políticas ficarão restritas aos candidatos. Por isso, a reportagem apurou que assessores governamentais discutem também a possibilidade de se realizar uma cerimônia no Palácio do Planalto ou até mesmo um pronunciamento à Nação.

Caso a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República opte por um evento, o Palácio estuda realizar esta ação no fim de semana de 12 e 13 de maio ou na próxima semana, a partir do dia 14 de maio. Isso porque Temer assumiu o mandato presidencial em 12 de maio de 2016, quando a ex-presidente Dilma Rousseff acabou afastada do cargo por decisão do Congresso Nacional.

O teor da campanha será as ações do governo que "mudaram a vida dos brasileiros" de 2016 até agora. A ideia não é apenas se limitar às medidas econômicas, como a queda da inflação e a retomada do crescimento. A publicidade deve enaltecer também iniciativas nas áreas de educação, saúde e meio ambiente, por exemplo.

Em meio à formatação dessas ações, Temer admite negociar com membros de outros partidos da base aliada a formação de uma chapa que faça a defesa enfática do legado de sua administração. Nesta semana, o presidente e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin devem se reunir para discutir uma possível aliança entre MDB e PSDB para disputar o Planalto.

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