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Governo pretende se desfazer aeronaves sucateadas da Funai, diz porta-voz

Relatório interno mostra que, das nove aeronaves sob a responsabilidade da Funai, três estão em estado irrecuperável, uma acidentada e o restante inoperante

A ministra Damares Alves cobrou da Funai sobre o sucateamento de aeronaves que deveriam fazer atendimento médico para a população indígena (Adriano Machado/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de julho de 2019 às 06h20.

Brasília - O porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, afirmou nesta segunda-feira, 8, que o presidente Jair Bolsonaro pretende se desfazer das nove aeronaves da Fundação Nacional do Índio ( Funai ) que teriam sido abandonadas. O edital de alienação deve ser publicado nos próximos dias.

"Com a assunção da nova gestão da Funai, foram analisados e revistos todos os processos em andamento, inclusive o dessas aeronaves. Nesses meses de atuação foram superados entraves burocráticos e finalizada a instrução para publicação da concorrência de alienação, cujo edital deve ocorrer nesta semana", disse Rêgo Barros.

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Ele afirmou que, "após a finalização do processo de desfazimento dos equipamentos, a Funai irá apurar as responsabilidades que, eventualmente, resultem de condutas negligentes com o patrimônio público".

Mais cedo, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, cobrou da Funai uma apuração sobre o sucateamento de nove aeronaves que deveriam garantir atendimento médico para a população indígena de todo o País.

Um relatório interno da instituição obtido pelo Estado mostra que, das nove aeronaves sob a responsabilidade da Funai, três estão em estado irrecuperável, uma acidentada e o restante inoperante.

O documento alerta para a situação de descaso e abandono da frota, com risco até de incêndio no caso de aeronaves que estão estacionadas em gramado no aeroporto internacional de Brasília.

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