Governo pode ter mais consórcio no trem-bala se adiar leilão
Segundo fonte, governo recebeu o compromisso firme de um consórcio internacional de que participará do leilão se o prazo for adiado
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2013 às 20h00.
Brasília - O governo federal recebeu nesta quarta-feira o compromisso firme de um consórcio internacional de que participará do leilão do trem-bala , que ligará Campinas, São Paulo e o Rio de Janeiro, se o prazo for adiado, disse uma fonte que participou de reunião para discutir o assunto.
Mais cedo nesta quarta-feira, a Reuters informou que o governo receberia representantes de consórcios da Espanha e da Alemanha para saber se confirmariam presença na disputa se tivessem mais tempo para elaborar suas propostas.
Segundo a fonte, que pediu anonimato devido à sensibilidade do assunto, o consórcio pediu um adiamento de 60 a 90 dias para garantir presença na disputa.
Em resposta, representantes do governo disseram que analisariam o pedido, mas não se comprometeram com o adiamento.
A definição sobre um eventual adiamento - que garantiria competição no leilão, já que um grupo francês já assegurou que entrará na disputa - não deve tardar e deve ocorrer antes do dia 16 deste mês quando, pelo cronograma atual, os interessados deveriam entregar suas propostas.
Há pelo menos uma semana o governo vem discutindo a possibilidade de adiar o leilão do trem-bala.
Além da questão do prazo para garantir disputa com os franceses - os únicos que, segundo fontes, garantem que entregarão proposta no dia 16 -, há alas no governo que temem a repercussão negativa de iniciar a concessão de uma obra de mais de 35 bilhões de reais, depois dos protestos que exigiam melhorias no transporte urbano, como ónibus e metrô.
Uma das principais críticas da oposição ao projeto do trem de alta velocidade é, justamente, que o dinheiro poderia ser empregado em obras de metrô, por exemplo.
Além do grupo francês, o consórcio espanhol era o único que vinha demonstrando maior interesse no projeto nos últimos meses.
Porém, surgiram dúvidas quanto à viabilidade da participação dos espanhóis depois do acidente ocorrido há algumas semanas em uma linha da estatal espanhola Renfe , que matou mais de 70 pessoas.
O edital do trem-bala proíbe a participação de operadores envolvidos em acidentes fatais em linhas de alta velocidade nos últimos cinco anos.
O governo brasileiro, porém, já sinalizou que deve acatar o argumento da Espanha de que o acidente não ocorreu em um sistema de alta velocidade, o que, em tese, liberaria os espanhóis para a disputa.
Brasília - O governo federal recebeu nesta quarta-feira o compromisso firme de um consórcio internacional de que participará do leilão do trem-bala , que ligará Campinas, São Paulo e o Rio de Janeiro, se o prazo for adiado, disse uma fonte que participou de reunião para discutir o assunto.
Mais cedo nesta quarta-feira, a Reuters informou que o governo receberia representantes de consórcios da Espanha e da Alemanha para saber se confirmariam presença na disputa se tivessem mais tempo para elaborar suas propostas.
Segundo a fonte, que pediu anonimato devido à sensibilidade do assunto, o consórcio pediu um adiamento de 60 a 90 dias para garantir presença na disputa.
Em resposta, representantes do governo disseram que analisariam o pedido, mas não se comprometeram com o adiamento.
A definição sobre um eventual adiamento - que garantiria competição no leilão, já que um grupo francês já assegurou que entrará na disputa - não deve tardar e deve ocorrer antes do dia 16 deste mês quando, pelo cronograma atual, os interessados deveriam entregar suas propostas.
Há pelo menos uma semana o governo vem discutindo a possibilidade de adiar o leilão do trem-bala.
Além da questão do prazo para garantir disputa com os franceses - os únicos que, segundo fontes, garantem que entregarão proposta no dia 16 -, há alas no governo que temem a repercussão negativa de iniciar a concessão de uma obra de mais de 35 bilhões de reais, depois dos protestos que exigiam melhorias no transporte urbano, como ónibus e metrô.
Uma das principais críticas da oposição ao projeto do trem de alta velocidade é, justamente, que o dinheiro poderia ser empregado em obras de metrô, por exemplo.
Além do grupo francês, o consórcio espanhol era o único que vinha demonstrando maior interesse no projeto nos últimos meses.
Porém, surgiram dúvidas quanto à viabilidade da participação dos espanhóis depois do acidente ocorrido há algumas semanas em uma linha da estatal espanhola Renfe , que matou mais de 70 pessoas.
O edital do trem-bala proíbe a participação de operadores envolvidos em acidentes fatais em linhas de alta velocidade nos últimos cinco anos.
O governo brasileiro, porém, já sinalizou que deve acatar o argumento da Espanha de que o acidente não ocorreu em um sistema de alta velocidade, o que, em tese, liberaria os espanhóis para a disputa.