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Governo federal dará apoio ao Rio após ataques a UPPs

José Eduardo Cardozo garantiu que a Copa do Mundo, que ocorrerá em junho no Brasil, contará com um "excelente padrão de segurança"

Um policial militar em posição na Vila Kennedy durante uma operação para instalar uma UPP na região, no Rio de Janeiro (Ricardo Moraes/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2014 às 16h38.

Rio de Janeiro/Brasília - O governo federal tomará medidas que incluem o envio de forças de segurança para conter a onda de violência que tem como alvo as Unidades de Polícia Pacificadoras ( UPPs ) do Rio de Janeiro e deixou ao menos três policiais feridos na última investida em favelas da capital fluminense, afirmou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, nesta sexta-feira.

Após reunião da presidente Dilma Rousseff com o governador do Estado, Sérgio Cabral (PMDB), o ministro declarou que as forças de inteligência estão acompanhando os recentes casos de violência orquestrada e garantiu que a Copa do Mundo, que ocorrerá em junho no Brasil, contará com um "excelente padrão de segurança".

"A orientação da presidente Dilma Rousseff é muita clara na linha de que o governo federal apoie aquilo que for possível e dentro das condições o governo do Estado do Rio de Janeiro", disse Cardozo, explicando que manteria o sigilo sobre os detalhes das medidas a serem tomadas por questão de segurança.

"Nós também temos um plano para a Copa do Mundo. Nosso plano foi exaustivamente discutido com todos os Estados. Temos um excelente plano de segurança para enfrentar situações na Copa do Mundo", acrescentou.

Deve haver uma nova reunião na segunda-feira entre o ministro, Cabral e o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi, no Centro Integrado de Comando e Controle, para definir detalhes sobre as medidas a serem tomadas.

Apesar da reunião marcada para a segunda-feira, já devem ocorrer ações ainda neste fim de semana, garantiram Cardozo e o governador do Rio de Janeiro para conter os ataques contra as UPPs.


"Não vamos esperar a segunda-feira. Estamos agindo desde hoje, sábado e domingo. E vamos continuar agindo na semana que vem, já com a efetividade do apoio federal. Não estamos parados, estamos agindo", assegurou Cabral.

Três áreas com UPP na zona norte foram alvo de ataques na noite de quinta-feira, quando supostos traficantes que resistem à presença policial nas comunidades atacaram bases de apoio das unidades e balearam policiais. No Complexo de Manguinhos, as ruas ficaram às escuras em consequência da troca de tiros.

"A criminalidade está tentando enfraquecer nossa política de pacificação e retomada de territórios que estavam nas mãos da criminalidade", disse o governador a jornalistas na madrugada desta sexta-feira, após reunião de emergência do Gabinete de Crise do governo para discutir o problema da violência.

"Estamos enfrentando o problema, mas precisamos das forças federais nos apoiando nesse momento para que a resposta seja mais contundente", acrescentou.

Os ataques de quinta à noite se somam a outros incidentes recentes contra as UPPs, que foram instaladas em favelas cariocas a partir de 2008 como parte de um programa de combate à violência do tráfico de drogas.

Na semana passada, um subcomandante da UPP da Penha foi morto com um tiro de fuzil em um confronto com traficantes, se tornando o quarto policial morto só este ano nos complexos do Alemão e da Penha, ambos com Unidades de Polícia Pacificadora (UPP).

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Rio de Janeiro/Brasília - O governo federal tomará medidas que incluem o envio de forças de segurança para conter a onda de violência que tem como alvo as Unidades de Polícia Pacificadoras ( UPPs ) do Rio de Janeiro e deixou ao menos três policiais feridos na última investida em favelas da capital fluminense, afirmou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, nesta sexta-feira.

Após reunião da presidente Dilma Rousseff com o governador do Estado, Sérgio Cabral (PMDB), o ministro declarou que as forças de inteligência estão acompanhando os recentes casos de violência orquestrada e garantiu que a Copa do Mundo, que ocorrerá em junho no Brasil, contará com um "excelente padrão de segurança".

"A orientação da presidente Dilma Rousseff é muita clara na linha de que o governo federal apoie aquilo que for possível e dentro das condições o governo do Estado do Rio de Janeiro", disse Cardozo, explicando que manteria o sigilo sobre os detalhes das medidas a serem tomadas por questão de segurança.

"Nós também temos um plano para a Copa do Mundo. Nosso plano foi exaustivamente discutido com todos os Estados. Temos um excelente plano de segurança para enfrentar situações na Copa do Mundo", acrescentou.

Deve haver uma nova reunião na segunda-feira entre o ministro, Cabral e o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi, no Centro Integrado de Comando e Controle, para definir detalhes sobre as medidas a serem tomadas.

Apesar da reunião marcada para a segunda-feira, já devem ocorrer ações ainda neste fim de semana, garantiram Cardozo e o governador do Rio de Janeiro para conter os ataques contra as UPPs.


"Não vamos esperar a segunda-feira. Estamos agindo desde hoje, sábado e domingo. E vamos continuar agindo na semana que vem, já com a efetividade do apoio federal. Não estamos parados, estamos agindo", assegurou Cabral.

Três áreas com UPP na zona norte foram alvo de ataques na noite de quinta-feira, quando supostos traficantes que resistem à presença policial nas comunidades atacaram bases de apoio das unidades e balearam policiais. No Complexo de Manguinhos, as ruas ficaram às escuras em consequência da troca de tiros.

"A criminalidade está tentando enfraquecer nossa política de pacificação e retomada de territórios que estavam nas mãos da criminalidade", disse o governador a jornalistas na madrugada desta sexta-feira, após reunião de emergência do Gabinete de Crise do governo para discutir o problema da violência.

"Estamos enfrentando o problema, mas precisamos das forças federais nos apoiando nesse momento para que a resposta seja mais contundente", acrescentou.

Os ataques de quinta à noite se somam a outros incidentes recentes contra as UPPs, que foram instaladas em favelas cariocas a partir de 2008 como parte de um programa de combate à violência do tráfico de drogas.

Na semana passada, um subcomandante da UPP da Penha foi morto com um tiro de fuzil em um confronto com traficantes, se tornando o quarto policial morto só este ano nos complexos do Alemão e da Penha, ambos com Unidades de Polícia Pacificadora (UPP).

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