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Governo eleva pedágio em rodovias que irão a leilão

Os valores máximos terão um aumento de 15% a 20% em relação ao inicialmente previsto

Pedágios: o governo concordou com as críticas do setor privado de que as estimativas de crescimento da demanda estavam excessivamente otimistas, por isso refez os cálculos (Marcos Santos/USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 08h13.

Brasília - Os valores máximos dos pedágios das rodovias federais que serão concedidas este ano para a iniciativa privada terão um aumento de 15% a 20% em relação ao inicialmente previsto, após os ajustes anunciados esta semana.

O governo concordou com as críticas do setor privado de que as estimativas de crescimento da demanda das rodovias estavam excessivamente otimistas, por isso refez os cálculos. "Se reduzimos a projeção de tráfego, o teto do pedágio aumenta", disse ao Grupo Estado o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo.

Inicialmente, a projeção do governo era de um crescimento econômico de 4,5% ao longo dos próximos 25 anos. Isso, contou Figueiredo, deixou os potenciais interessados apreensivos quanto ao retorno que poderiam obter, caso as projeções não se confirmassem.

Por isso, as contas foram feitas novamente, levando em consideração uma estimativa mais conservadora, de crescimento de 3,5% nos próximos anos. "Essa é a projeção do Focus para o médio prazo", informou. Focus é a pesquisa semanal que o Banco Central faz com mais de uma centena de instituições financeiras, sobre projeções econômicas.

Figueiredo revelou que o governo decidiu mudar as condições do programa de concessões em rodovias porque constatou que havia poucos interessados. "Decidimos criar condições mais atrativas porque quanto mais empresas disputarem, melhor", comentou.

Maior concorrência é a chave para garantir que os pedágios ficarão abaixo do teto proposto pelo governo. "E é bom que tenhamos empresas robustas, sólidas, porque as concessões vão envolver um volume grande de investimentos", disse Figueiredo.

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O governo concordou com as críticas do setor privado de que as estimativas de crescimento da demanda das rodovias estavam excessivamente otimistas, por isso refez os cálculos. "Se reduzimos a projeção de tráfego, o teto do pedágio aumenta", disse ao Grupo Estado o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo.

Inicialmente, a projeção do governo era de um crescimento econômico de 4,5% ao longo dos próximos 25 anos. Isso, contou Figueiredo, deixou os potenciais interessados apreensivos quanto ao retorno que poderiam obter, caso as projeções não se confirmassem.

Por isso, as contas foram feitas novamente, levando em consideração uma estimativa mais conservadora, de crescimento de 3,5% nos próximos anos. "Essa é a projeção do Focus para o médio prazo", informou. Focus é a pesquisa semanal que o Banco Central faz com mais de uma centena de instituições financeiras, sobre projeções econômicas.

Figueiredo revelou que o governo decidiu mudar as condições do programa de concessões em rodovias porque constatou que havia poucos interessados. "Decidimos criar condições mais atrativas porque quanto mais empresas disputarem, melhor", comentou.

Maior concorrência é a chave para garantir que os pedágios ficarão abaixo do teto proposto pelo governo. "E é bom que tenhamos empresas robustas, sólidas, porque as concessões vão envolver um volume grande de investimentos", disse Figueiredo.

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