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Governo diz que mantém diálogo com aeroportuários

A greve começará à meia-noite nos três aeroportos internacionais brasileiros

Os representantes dos aeroportuários se reuniram com o governo durante todo o dia de hoje, mas não houve acordo  (Arquivo/ Exame)

Os representantes dos aeroportuários se reuniram com o governo durante todo o dia de hoje, mas não houve acordo (Arquivo/ Exame)

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Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2011 às 21h54.

Brasília - Diante da decisão dos aeroportuários de manter a paralisação na quinta-feira e na sexta-feira, o governo divulgou hoje (19) nota na qual mantém a Mesa de Diálogo com a categoria. Os representantes dos aeroportuários se reuniram com o governo durante todo o dia de hoje, mas não houve acordo.

O governo não abre mão de manter o modelo de concessão para os aeroportos de Guarulhos (São Paulo), Viracopos (Campinas) e Brasília, que garante à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) até 49% do controle dos três terminais. Os trabalhadores não aceitam esse ponto.

"No decorrer dos trabalhos da Mesa de Diálogo aprimoramentos importantes foram realizadas no modelo de concessão, atendendo demandas dos trabalhadores. Entre elas, se decidiu pela manutenção da gestão estatal da navegação aérea nos três aeroportos", destaca a nota.

Participaram das reuniões hoje o secretário de Aviação Civil, Cleverson Aroeira da Silva, o presidente da Infraero, Gustavo Vale, o assessor especial da Secretaria-Geral da Presidência da República, José Lopez Feijóo.


Representando os aeroportuários participaram o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários, Francisco Lemos, o secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Quintino Severo, e o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Paulo Estausia.

A paralisação de 48 horas foi mantida. A greve começará à meia-noite nos três aeroportos internacionais. A Infraero informou que vai manter o plano de contingência para garantir a capacidade de operação dos três terminais durante a paralisação dos funcionários. Para isso, a estatal diz que vai remanejar funcionários.

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