Redação Exame
Publicado em 30 de dezembro de 2025 às 14h09.
O governo federal já ressarciu R$ 2.820.799.182,93 a aposentados e pensionistas vítimas de descontos indevidos em benefícios previdenciários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Os valores correspondem a cobranças irregulares de mensalidades feitas por associações, sindicatos, entidades de classe e organizações similares.
O montante foi divulgado nesta segunda-feira, 29, no balanço mais recente do INSS, com dados consolidados até 26 de dezembro.
Ao todo, 4.137.951 solicitações de contestação apresentadas por beneficiários já resultaram em devolução de recursos.Segundo o instituto, foram registrados 6.362.898 pedidos de contestação de descontos considerados irregulares.
Desse total, 6.231.376 referem-se a casos em que aposentados e pensionistas afirmaram não reconhecer a autorização das cobranças feitas por entidades associativas.
Em apenas 131.522 pedidos houve confirmação de que o desconto havia sido autorizado pelo beneficiário.
O levantamento também mostra que 44 entidades foram acionadas pelo governo federal para prestar esclarecimentos sobre os descontos aplicados nos benefícios do INSS.
As entidades responderam com documentação a 1.592.421 pedidos de apuração, segundo o balanço oficial.
Em novembro, o governo federal prorrogou o prazo para contestação dos descontos até 14 de fevereiro de 2026.
O acordo de ressarcimento administrativo abrange cobranças realizadas entre março de 2020 e março de 2025 e dispensa a necessidade de ação judicial por parte dos beneficiários.
Quem ainda não contestou pode fazê-lo pelo aplicativo ou site Meu INSS, pela central telefônica 135 — com atendimento gratuito de segunda a sábado, das 7h às 22h — ou em mais de 5 mil agências dos Correios, que oferecem atendimento assistido.
*Com Agência Brasil