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Governo deve apresentar nova proposta de reajuste a servidores do Executivo

A proposta apresentada pelo governo até o momento prevê reajuste de 7,8% nos salários e de 43,6% no auxílio-alimentação

Dinheiro: o impacto do reajuste nas contas públicas seria de R$ 11,6 bilhões. (Dreamstime/Reprodução)

Dinheiro: o impacto do reajuste nas contas públicas seria de R$ 11,6 bilhões. (Dreamstime/Reprodução)

Publicado em 3 de março de 2023 às 06h18.

O governo federal deve apresentar nesta sexta-feira, 3, uma nova proposta de reajuste dos salários dos servidores do Executivo. A promessa veio depois da última reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNPN), realizada na terça-feira, 28. A proposta apresentada pelo governo até o momento prevê reajuste de 7,8% nos salários e de 43,6% no auxílio-alimentação. O impacto nas contas públicas seria de R$ 11,6 bilhões por ano.

Os servidores pedem um aumento de 13,5% e um compromisso de equiparação de todos os benefícios com os demais Poderes até o fim de 2026. Os sindicados que representam o funcionalismo público pedem ainda que o valor do reajuste do auxílio-alimentação fique de fora do orçamento de R$11,2 bilhões previsto para o aumento. Pautas como a coparticipação do governo em relação ao plano de saúde dos servidores e um possível aumento no valor do auxílio creche também estão em debate.

Mais de 30 entidades representativa compõem a bancada sindical das negociações. O governo é representado pelo secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Sérgio Mendonça, e o pelo diretor substituto do Departamento de Relações de Trabalho, José Borges de Carvalho Filho.

Durante o último encontro de negociações, Mendonça lembrou aos servidores a condicionante de limitação da lei orçamentária de 2023, que prevê R$ 11,2 bilhões para “reajustes salariais e outros benefícios com impacto orçamentário”. Por conta disso, há uma expectativa de que o governo mantenha a mesma proposta, já que há um limite orçamentário. A próxima reunião para debater os termos do reajuste está marcada para o dia 7 de março, em Brasília.

(Com Agência Brasil)

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