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Governo descarta volta do 13º para beneficiário do Bolsa Família

A parcela extra do benefício foi paga apenas em 2019, no primeiro ano de governo de Jair Bolsonaro

"Como o nome diz, é uma bolsa: Bolsa Família. Ela não é um contrato de salário, de remuneração, afirmou Ministro do Desenvolvimento Wellington Dias (Jefferson Rudy/Agência Senado)

"Como o nome diz, é uma bolsa: Bolsa Família. Ela não é um contrato de salário, de remuneração, afirmou Ministro do Desenvolvimento Wellington Dias (Jefferson Rudy/Agência Senado)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 8 de março de 2023 às 08h39.

O governo Lula não vai retomar o pagamento do 13º para beneficiários do Bolsa Família, afirmou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. "Como o nome diz, é uma bolsa: Bolsa Família. Ela não é um contrato de salário, de remuneração, nem na lógica do setor público nem na lógica do empregado do setor privado", disse ele, ao Estadão/Broadcast.

A parcela extra do benefício foi paga apenas em 2019, no primeiro ano de governo de Jair Bolsonaro. Parlamentares da oposição têm reivindicado que a atual gestão retome o adicional, visto pelo ministro como fruto de uma estratégia eleitoreira do ex-presidente.

"Tivemos um momento (durante o qual o 13º foi pago) muito mais pensando em estratégia eleitoral. Mesmo assim, em um ano apenas, 2019, em que se teve o pagamento extra. A partir daí, não teve mais. Isso mostra que era um ponto fora da linha, que o próprio governo anterior deve ter avaliado e visto que era um equívoco", afirmou Dias.

Segundo o ministro, o objetivo do governo é proporcionar geração de emprego e renda para que a população tenha acesso a direitos trabalhistas como o 13º.

"Teremos a oportunidade de trabalhar o ponto principal, que é a inclusão socioeconômica. Objetivo maior é abrir oportunidades, pelo emprego e pelo empreendedorismo, para que se tenha condição de renda. Aí, quem alcançar condição de emprego, vai ter salário décimo-terceiro, férias, vai ter tudo o que é previsto para o mundo do trabalho."

Questionado sobre possíveis alterações em medida provisória que tramita no Congresso, disse que o importante é manter os "principais eixos" do texto. "Temos o desafio de ter no mínimo R$ 600 e garantir R$ 150 por criança de até 6 anos."

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